Já se sabia que este seria o dia de todas as decisões em Sunset e, chegados aos quartos de final, ainda havia um português em prova, Vasco Ribeiro. História podia ser feita neste dia, para isso bastava ganhar esta etapa para ser o primeiro luso a vencer no Havai e, como prémio, teria também a qualificação para o CT de 2018.

Curiosamente o seu mentor, Tiago Pires, esteve na mesma situação há 17 anos atrás. Na sua primeira Triple Crown, Saca fez a final em Sunset e ficou em segundo lugar. Caso tivesse vencido teria conseguido a qualificação para o tour aos 19 anos, mas Sunny Garcia tinha outra coisa em mente e venceu a prova, adiando a primeira presença portuguesa no circuito por 8 anos.

O resultado de Tiago Pires foi repetido por Frederico Morais em 2016 mas aí já a qualificação do local do Guincho estava garantida. Vasco encontrava-se no heat 3 dos quartos de final e tinha como adversários Lucas Silveira, Conner Coffin e Kolohe Andino.

Vasco foi o último dos quatro a fazer uma onda, enquanto que Kolohe abriu com um 8.17 e Lucas com 5.43. De facto todos os outros competidores já tinham 2 ondas ou mais quando o português fez a sua primeira. Faltavam 16 minutos para acabar o heat e já precisava de uma combinação para segundo lugar. Infelizmente a onda não tinha parede e as suas rasgadas só lhe deram a nota de 3.93, o que o deixou a precisar de 6.83 pontos para segundo lugar.

A onda seguinte, já a 6 minutos do fim, não lhe permitiu muito mais e não melhorou a sua situação e o seu requisito passou para 7.33. Nos segundos finais Vasco tinha prioridade mas não conseguiu apanhar qualquer onda com potencial e teve que se contentar com os 3.600 pontos do 13º lugar.

Apesar de não ter conseguido o resultado que precisava, a sua prestação nesta prova foi muito forte e deixa-o numa boa posição para o circuito de 2018.

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