Pelo segundo dia consecutivo o Boost Mobile Margaret River Pro avançou no Main Break e as ondas estavam novamente sólidas.

A prova começou com os dois heats que faltavam do round 1, o primeiro vencido por Owen Wright em grande forma e o segundo foi dominado por Caio Ibelli, o surfista que em 2016 eliminou John John Florence nesta etapa com uma performance avassaladora.

Frederico Morais encontrava-se no segundo heat do round de repescagem e tinha como adversários os goofies Deivid Silva e Reef Heazlewood.Rapidamente o português limpou a memória do heat do dia anterior, apesar de ter demorado mais a “aquecer” que a norma. A meio do heat “Freddy” fez a sua melhor onda e com um par de carves e uma boa finalização passou para a frente. Apesar de ainda ter melhorado a sua média na última onda, foi Deivid quem venceu o heat, enquanto que Reef foi eliminado. Também eliminados nesta fase foram Cyrus Cox, o wildcard local, Mikey Wright e Jack Freestone.

Seguiu-se o round 3, que teria algumas surpresas como as derrotas de Owen Wright para Peterson Crisanto, do local hero Jack Robinson para Jeremy Flores na que seria a melhor bateria da fase, e ainda de Morgan Cibilic para Seth Moniz. Já Frederico Morais tinha como adversário um ex-vencedor desta prova quando ainda contava para o circuito de qualificação, o ex-campeão mundial Adriano de Souza. Num sistema de heats overlapping, duas baterias ao mesmo tempo na água, Kikas pontuou cedo, passando a dominar o heat com as suas duas primeiras ondas, 7.17 e 5.93 pontos, ondas essas surfadas ainda na bateria sem prioridade. ADS passou o tempo todo a correr atrás de notas e só no fim melhorou a sua posição, mas seria insuficiente e logo de seguida Morais fez a sua melhor onda, para despachar o veterano neste que foi o seu último heat como top do CT no Oeste da Austrália. O seu próximo adversário será um dos seus melhores amigos, Ryan Callinan, uma bateria que promete muita acção.

John John Florence continua imparável, fazendo parecer fácil de obter notas altas com os seus carves com mais rail na água que qualquer outro surfista e também Ítalo Ferreira e Gabriel Medina dominaram as suas baterias, provando que o top3 do mundo está num nível muito acima de todos os outros.

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