O Western Australia Margaret River Pro chegou ao fim com a vitória do local Jack Robinson e da havaiana Gabriela Bryan.

Para trás ficou a incrível performance, mais uma vez, de John John Florence que, ao longo das provas vem mostrando um pouco da sua “magia”, apesar de não competir com a mesma consistência que no passado.

Mas o que mais marcou esta etapa foi a despedida de grande parte da “turma” de 2024, alguns veteranos e rookies que mais uma vez não tiveram a oportunidade de mostrar o seu surf ao longo da temporada toda, uma medida que desconfiamos que tenha os dias contados já que tanto o publico como os competidores não têm mostrado grande apreço. Em defesa da WSL, a ideia era boa, a meio do ano o número de competidores era reduzido, permitindo fazer os eventos em menos dias, o que possibilita condições melhores e potencialmente mais exposição para o circuito e mais viabilidade para o mesmo. Sem falar que todos têm nos Challenger Series mais uma oportunidade de voltar ao circuito, no início da temporada seguinte. Na prática perde-se um pouco da essência do tour e é bastante ingrato para os eliminados, principalmente os rookies.

Depois de algumas derrotas muito apertadas, ficaram fora do tour os seguintes surfistas, Samuel Pupo, Ian Gentil, Caio Ibelli, Miguel Pupo, Kade Matson, Jacob Willcox, Callum Robson, Eli Hanneman, Deivid Silva, e ainda o nosso Frederico Morais e o GOAT, Kelly Slater. No circuito feminino ficaram de foram as seguintes infelizes contempladas: Lakey Peterson, Luana Silva, Sally Fitzgibbons, India Robinson, Isabella Nichols, Alyssa Spencer e Sophie McCulloch.

Ficaria bonito dizer que todos eles terão hipóteses de voltar em 2025, mas o que é certo é que para muitos destes competidores, isto será a última vez que vestiram a lycra de competição como membros do tour a tempo inteiro. Ou não…

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