Os novos (ou regressados) surfistas do World Championship Tour de 2015 em análise.

Nome: Wiggolly Dantas
Idade: 24
Local: Itamambuca, Brasil
Patrocínios: Quiksilver, Moskova
Resultados em 2014: 1º Quiksilver Saquarema Prime, 3º lugar Cascais Billabong Pro (Prime), 5º lugar O’Neill SP Prime, 2º lugar Volcom Pipe Pro (5 estrelas), 25º lugar Reef Hawaiian Pro (Prime)

Wiggolly surgiu no mapa em 2005 quando venceu a primeira edição do King of the Groms da Quiksilver. A partir daí foi trabalhado para se tornar num surfista completo, algo que na altura não era o mais norma nos surfistas do seu país que em muitos casos destacavam-se mais em algum tipo de mar. A aposta foi certeira pois, alguns anos mais tarde, “Guigui” era um dos surfistas mais fortes da sua geração.

Em 2008, com 18 anos, a geração de Medina & friends ainda estava longe de sequer ser conhecida fora do Brasil mas Dantas já andava a bater às portas do WCT. Uma vitória numa etapa de 5 estrelas em Inglaterra deixou-o numa boa posição e chegou à última etapa a precisar só de mais um resultado sólido, algo que não se materializou.

Em 2010 voltou a vencer na Europa, no WQS de 6 estelas em Lacanau, mas mais uma vez não acabou dentro da “bolha”. Os anos seguintes foram muito semelhantes, sempre a um passo de resultados dignos do seu hype mas só em 2014, depois de vencer a etapa Prime de Saquarema, conseguiu encontrar o equilíbrio certo para se garantir na “primeira divisão” do surf profissional. Na altura Dantas já tinha a contar um 5º lugar na etapa do WQS de Pipeline e a várias etapas do fim do circuito o seu “passaporte” já estava praticamente carimbado!

O que se deve esperar em 2015?
Fisicamente Wiggolly Dantas é o que se espera de um atleta profissional e a sua técnica enquadra-se em praticamente todo o tipo de mar. Surf progressivo e de rail, backside e frontside, Pipeline e Beach Breaks, Wiggolly aparenta estar pronto para tudo. Falta-lhe experiência no formato do WCT mas tem a seu favor um seeding muito alto. Talvez já não tenha grandes hipóteses de chegar a disputar o título mundial mas tem capacidade de fazer grandes estragos no tour e é o maior candidato ao prémio de rookie of the year.

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