Nome: Maxime Huscenot
Idade: 30
Local: Ilha Reunião/França
Patrocínios: Deeply, HydroFlask, Jam Traction, Banana Wax, Channel Island Surfboard e Marko Foam
Número de seguidores no instagram – 20.3k (@maximehuscenot)

Resultados em 2022: 3º lugar – Boost Mobile Gold Coast Pro, 5º lugar – Corona Saquarema Pro, 7º lugar – Haleiwa Challenger, 9º lugar – EDP Vissla Pro Ericeira,

Quando Maxime conquistou o título mundial júnior, em Janeiro de 2010, teve que bater uma “horda” de surfistas que chegariam ao CT antes dele, como Miguel Pupo, Owen Wright, Nat Young, Alejo Muniz e, na final, Jadson André, numa prova onde também estavam nomes como Gabriel Medina, Frederico Morais, Ryan Callinan, Stu Kennedy, Davey Cathels, Wiggolly Dantas e Keanu Asing. Entre esse evento e a actualidade, o surfista natural da ilha reunião passou por tudo, perda de patrocínios, ficando vários anos sem apoios até ser “resgatado” pela Deeply, lesões, derrotas apertadas e a terrível desilusão de acabar o ano a pouquíssimos heats da qualificação. Mas não desistiu, qualificando aos 30 anos algo que, hoje em dia, já não é raro.

2022 foi o ano em que tudo bateu certo, dominou o circuito QS Europeu e conquistou um 3º lugar logo na primeira etapa dos Challenger Series, na Gold Coast. Depois de uma queda significativa nas etapas que se seguiram Huscenot garantiu resultados em Portugal e no Brasil, mas chegou ao Havai ainda a precisar um resultado para se garantir, um desafio que no passado lhe custou a vaga mas que desta vez cumpriu com facilidade, consolidando a sua posição para acabar na quarta posição do ranking. Sem dúvida um grande feito, repondo a presença francesa no tour (masculino) depois da reforma de Jeremy Flores.

O que se deve esperar em 2023?
Apesar da pouca experiência no formato do Championship Tour, tendo recebido apenas 3 wildcards ao longo dos anos, e da dificuldade de adaptação às 5 etapas antes do cut, o que é certo é que o francês é um veterano do circuito, conhecendo bem os locais onde as etapas se realizam. A sua permanência na elite do surf mundial provavelmente será sempre “sofrida”, mas é um forte candidato a sobreviver à sua primeira prova de fogo, o cut a meio de 2023…

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