Nome: Ian Gentil
Idade: 26
Local: Maui, Havaí
Patrocínios:
Número de seguidores no instagram – 42.1k (@iangentil)

Resultados em 2022: 3º lugar – EDP Vissla Pro Ericeira, 5º lugar – Corona Saquarema Pro, 9º lugar – Boost Mobile Gold Coast Pro, 9º lugar – Vans US Open of Surfing

Nascido na Flórida e criado em Maui por pais brasileiros, Ian muito cedo se tornou na “next big thing” da sua ilha, sendo considerado por Andy Irons, aos 13 anos, como o melhor surfista do mundo da sua idade. Pouco depois estava a ser contratado pela Billabong, sendo colocado de imediato ao lado dos mais promissores talentos da equipa como um dos grandes nomes da sua geração. E, de facto, o “hype” era real, o seu free surf, estampado por todas as revistas do mundo e vídeos na internet, era do mais impressionante que havia para a sua idade e os resultados competitivos não ficavam atrás, chegando a sua primeira final, um QS em Sunset em que terminou em segundo, aos 15 anos. Talvez por ter começado a competir quase a tempo inteiro muito cedo, Gentil parece ter-se fartado da competição, baixando drasticamente o número de provas em que competiu durante alguns anos e reduzindo na produção de vídeo, o que o deixou um pouco esquecido para o mundo.

Até que voltou, já sem patrocínios, e foi construindo o seu percurso a caminho do circuito onde parecia estar destinado a chegar. Em 2019 furou o top50 do QS e, depois da pandemia, qualificou-se para competir nos eventos Challenger Series de 2021 com sucesso “moderado”. Até que em 2022 começou o circuito CS com um 9º na Gold Coast e não olhou mais para trás. O ponto alto do seu ano foi o 3º lugar na Ericeira, tendo conquistado também um 5º em Saquarema e mais um 9º em Huntington Beach, qualificando-se sem ter melhorado a sua posição no Havaí.

O que se deve esperar em 2023?

Ian Gentil é o “Dark Horse” da turma de rookies deste ano. Talvez por ter estado “dormente” alguns anos, o seu surf tenha passado despercebido ao público em geral, mas estamos perante um dos mais completos qualificados dos últimos anos. O seu surf parece estar “on point”, falta saber como está a nível competitivo e como se equipara contra os mais cotados do Championship Tour.

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