Com 18 heats para terminar o Quiksilver e Roxy Pro France e três dias no período de espera, esta prova poderá terminar com boas ondas, algo que terá influência nas diversas disputas do Championship Tour. No meio de tanta acção a ONFIRE destaca três consequências relevantes dos primeiros dias de prova.
1 – Frederico Morais foi eliminado no round 2 mas não deve descer no ranking. O surfista de Cascais surfou bem no seu heat do round 2, sendo eliminado com uma média que seria suficiente para passar todos os heats da fase realizados nesse dia. O julgamento também tem algo que se lhe diga. Há quem tenha achado que o seu tubo de backside merecia uma nota mais alta mas o que é certo é que é difícil de comparar surfistas com um approach tão diferente. É provável que do lado de cá do Oceano Atlântico a maioria tenha achado o resultado injusto, e do outro lado a maioria tenha achado justo. A derrota poderia ter causado uma queda de três lugares no ranking mas, felizmente, Tomas Hermes, Joel Parkinson e Connor O’Leary, os seus seguidores mais próximos, perderam entre o round 2 e 3 por muito pouco e não o superaram. Neste momento apenas Matt Wilkinson e Patrick Gudauskas têm hipótese de roubar a posição do português mais precisam de vencer, no caso de Wilko, ou chegar à final, no caso de Pat. Isso significa que “Freddy” deve chegar a Portugal na 22º posição do ranking.
Gabriel Medina continua a sua ascensão e a cada heat que passa recupera mais “terreno” sobre Filipe Toledo, algo que acontece pela 3º etapa consecutiva. 4.100 pontos separavam os dois surfistas antes do primeiro heat do Quiksilver Pro France entrar na água, uma diferença que já baixou para 2.065 pontos. Um 3º lugar passa a lycra amarela para Medina, algo que parece eminente. Mas não nos podemos esquecer de Julian Wilson, que está 8.560 pontos atrás de Gabriel. O objectivo do australiano agora é ficar à frente do brasileiro nesta prova, ou mesmo vencer, algo que não lhe dará a liderança mas mantém as suas ambições na disputa pelo título bem vivas.
Stephanie Gilmore procurava fazer história nesta prova e garantir o 7º título mundial, empatando o recorde de Layne Beachley. No entanto a líder do circuito encontrava-se numa pouco característica 3º posição no seu heat do round 3 contra Courtney Conlogue e Malia Manuel. Mesmo sem prioridade Steph conseguiu apanhar uma onda muito boa e de backside fez a melhor nota da fase mas foi “apenas” 8.27, quando precisava de 8.33 e a disputa ficou adiada para a prova de Maui, em Dezembro.
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Baterias do Round 4 masculino:
Heat 1: Matt Wilkinson (AUS), Conner Coffin (USA), Jordy Smith (ZAF)
Heat 2: Willian Cardoso (BRA), Adriano De Souza (BRA), Ryan Callinan (AUS)
Heat 3: Gabriel Medina (BRA), Michael Rodrigues (BRA), Mikey Wright (AUS)
Heat 4: Patrick Gudauskas (USA), Sebastian Zietz (HAW), Julian Wilson (AUS)
Baterias do Round 4 feminino:
QF 1: Carissa Moore (HAW) vs. Malia Manuel (HAW)
QF 2: Courtney Conlogue (USA) vs. Johanne Defay (FRA)
QF 3: Coco Ho (HAW) vs. Macy Callaghan (AUS)
QF 4: Tatiana Weston-Webb (BRA) vs. Bronte Macaulay (AUS)
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