As provas havaianas são sempre carregadas de drama e emoção, sensações que todos os surfistas portugueses viveram intensamente durante a campanha de 2016 de Frederico Morais, que conseguiu a qualificação nas últimas etapas.
Por norma dois ou três surfistas “furam” o top10 em cada uma destas etapas mas desta vez não foi o caso. Isso porque a maior parte dos surfistas que estavam “na bolha” solidificaram as suas posições e alguns “carimbaram” os passaportes para o tour de 2018.
Antes do Hawaiian Pro nomes como Jesse Mendes, Kanoa Igarashi e Yago Dora já tinham a vaga garantida. A eles juntam-se já Griffin Colapinto, que foi o grande destaque desta etapa, que saltou directamente para o segundo lugar do ranking. Também os brasileiros Tomás Hermes, actual 4º classificado do ranking, e William “Panda” Cardoso, 6º do ranking, estão dentro.
Entre William e o sétimo classificado do ranking, Keanu Asing, há uma diferença de mais de 2.000 pontos, o que não deixa o havaiano 100% garantido para 2018. Muito perto estão ainda Wade Carmichael, Ezekiel Lau e Ítalo Ferreira, que completam o top10. Se o tour acabasse aqui, juntava-se também outro brasileiro, Michael Rodrigues, uma vez que Igarashi está actualmente no top20 do CT e não precisa dos seus pontos do circuito QS, uma situação que poderá mudar, ou não, no Billabong Pipe Masters.
A última etapa deste circuito, o Vans World Cup, ainda pode abalar bastante o ranking. Ainda na disputa estão nomes como, por exemplo, Vasco Ribeiro. O surfista na Poça não está numa boa posição para entrar no CT de 2018, ocupando a 38º posição já que até um segundo lugar não o colocaria no top10. No etanto, uma vitória na derradeira etapa deixava-o com 17.780, a 7º posição do ranking se os seus adversários não pontuarem. Ou seja, ainda há esperança para Vasco (ou qualquer outro surfista do top40) se juntar a Frederico Morais no tour do próximo ano…
O Vans World Cup começa no dia 25 de Novembro, acompanha a acção toda em directo AQUI!
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