Nome: Nat Young
Idade: 30
Local: Santa Cruz, Califórnia, EUA
Patrocínios: Buell, Creatures of Leisure, Channel Island Surfboards, Pacific Wave
Número de seguidores no instagram – 129k (@nat_young)

Resultados em 2020/21: 3º lugar MEO Vissla Pro Ericeira, 1º lugar Taghazout Pro (2020), 49º lugar Michelob ULTRA Pure Gold Haleiwa Challenger,

Depois de uma incrível carreira como júnior, Nat Young qualificou-se para o tour com 21 anos, em 2012, e logo de seguida tratou de fazer estragos. No seu ano de estreia fez duas finais e um 3º lugar, acabando em 8º no ranking. No ano seguinte fez mais uma final e vários resultados sólidos e em 2015 foi 3º classificado na segunda e terceira etapas do tour. No entanto, daí em diante, Young começou a derrapar no ranking, perdendo a sua vaga no fim de 2016. Em 2017 recebeu wildcards em quase todas as etapas do ano, mas apenas passou do round 3 uma vez, perdendo assim a oportunidade de permanecer no tour via CT. Nat mostrou alguns indícios de “burn out”, depois de tantos anos a competir, e o os problemas de saúde de uma pessoa muito próxima de si, a sua mãe, também influenciaram esta sua queda. Como muitos outros patrocinados da Hurley, também este californiano foi “posto a andar” no fim do seu contrato, ficando sem patrocínio principal pela primeira vez na sua carreira.

O regresso quase aconteceu em 2019, depois de vencer duas etapas consecutivas, o Caparica Surf Fest Pro e o Chiba Pro, no Japão, e com três importantes etapas em direitas para fechar o ano, Ribeira D’Ilhas, Haleiwa e Sunset, o seu nome parecia quase garantido no CT do ano seguinte. Mas não, uma campanha desastrosa nessas três etapas deixaram-no fora do cut. Em 2020 começou bem, com uma vitória em Marrocos, antes do tour parar como consequência da pandemia, um resultado que felizmente transportou para este ano. Depois foi só juntar um 3º an Ericeira e nem precisou de resultados no Havai para acabar no top10, bem dentro da bolha de qualificação.

O que se deve esperar em 2022?

Em 2013 o surf de Nat Young já parecia desactualizado para a época mas o seu backside “mecânico” e boa técnica nos tubos de frontisde são receita para um sucesso moderado. Em point breaks de direita, digam o que disserem, é um adversário temível para qualquer surfista do tour, top10 incluído. E o facto de ter feito final em Fiji e Peniche mostram um “jogo” muito completo. O seu sucesso só vai depender do seu foco, se for o mesmo que no início da década passada, dará muito trabalho.

 

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