Terminou hoje a disputa pelo título nacional de 2024, com a vitória de Guilherme Ribeiro.
O campeão nacional de 2022 está a ter um ano incrível, competindo em simultâneo no circuito Challenger Series, onde se disputam as vagas pelo Championship Tour e na sempre prestigiosa e competitiva Liga MEO Surf, além do circuito QS regional.
Guilherme começou com o que seria o seu pior resultado do ano neste circuito, um 5º lugar, enquanto que o que seria o seu grande adversário na disputa por este título, Tomás Fernandes, venceu. Na prova seguinte Tomás voltou a aumentar a distancia para todos os seus adversários, com mais uma vitória, enquanto que Ribeiro foi vice-campeão da etapa. Mas esta seria a última vez que o surfista da Ericeira acabaria à frente do da Caparica este ano.
Na prova seguinte, na Ericeira, onde Tomás era o grande favorito, Guilherme deu um passo importante em relação à revalidação do título, vencendo, enquanto que Fernandes ficou em 5º lugar, o que “emagreceu” muito a sua liderança. Ribeiro seguiu o resultado com mais uma final, na prova dos Açores, sendo superado apenas por um surfista que não estava na disputa pelo título, Francisco Ordonhas.
Chegados à derradeira etapa, o Bom Petisco Peniche Pro, nos Supertubos, a disputa já estava reduzida a estes dois surfistas apesar de Afonso Antunes ter ficado a poucos pontos de também ter algo a dizer aqui. Ambos avançaram nos dois primeiros dias de prova mas seria mesmo o “odd man out“, Antunes, quem fez o papel de spoiler nesta decisão. Afonso fez um heat fora de série no seu confronto do round de 16 contra Tomás, Francisco Almeida e Francisco Queimado. A disputa acabou por ser pelo segundo lugar e Almeida foi mais forte, garantido a sua vaga na fase seguinte e acabando com as hipóteses deste “title contender”. Guilherme Ribeiro, que tinha vendido a primeira bateria desta fase com autoridade, sagrou-se nesse momento vice-campeão nacional, um título muito merecido pelo surf que tem apresentado ao longo do ano.
Não satisfeito, Guilherme fez questão de fechar o ano com a chave de ouro, vencendo a final contra o seu amigo e eterno rival desde os escalões mais jovens, Afonso Antunes.
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