À semelhança do que se passou no Corona Bali Protected, o Allianz Figueira Pro deixou para o último dia apenas 7 heats divididos entre a fase masculina, feminina e prova “Groms”.

Foi um dia de ondas pequenas, mas longas, e cheio de resultados surpreendentes. Às meias finais chegavam dois habitués destas fases, Tomás Fernandes e Gony Zubizarreta, e dois menos “crónicos”, Filipe Jervis e João Kopke. Jervis foi responsável por um dos grandes upsets do dia, a derrota de Vasco Ribeiro em ondas que o favoreciam, direitas “corridas”. Ao longo dos anos Filipe tem mostrado surf para ganhar uma prova da Liga mas a competitividade nem sempre acompanhava, sendo reconhecido como um dos melhores surfistas portugueses que nunca venceram neste circuito. No seu heat com Ribeiro o surfista do Guincho soube escolher muito bem as suas ondas, incluindo uma que passou debaixo da prioridade de Vasco e no fim geriu bem a sua vantagem para fazer deste um das suas melhores baterias a nível táctico dos últimos tempos.

Também João Kopke surpreendeu, mostrando um backside muito forte para derrotar nomes como Pedro Henrique, que até ao round de 16 era um dos melhores em prova, e Francisco Alves, num bom confronto man-on-man nos quartos de final. Também em grande forma esteve Gony Zubizarreta, que derrotou um inspirado Eduardo Fernandes na fase man-on-man e ainda o local boy, Ivo Cação, que só foi batido por Tomás Fernandes nos quartos de final.

A prova feminina também conta com duas habitués das fases finais, Teresa Bonvalot e Camilla Kemp, que têm como adversárias duas surfistas com muita vontade de chegar à final, Mariana Rocha Assis e Francisca Veselko.

A prova MOCHE Groms Cup teve Afonso Antunes e Santiago Graça a surfar acima da média, dois groms que chegam como favoritos à final.

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