Desde o início do período de espera do MEO Vissla Pro Ericeira, segunda prova Challenger Series da WSL de 2021, estavam previstos vários dias de ondas com algum tamanho e um dia dentro do que se pode considerar grande para este tipo de provas. Esse dia foi hoje, as ondas rondaram os três metros nos sets maiores, Ribeira D’Ilhas “abraçou” bem mesmo as maiores ondas que entraram e os surfistas também fizeram a sua parte, proporcionando um dia fora de série.

Logo pela manhã Ezekiel Lau fez um heat muito disputado contra o peruano Lucca Mesinas, acabando por virar o resultado a seu favor no decorrer da bateria. Jordan Lawler e João Chianca surfaram logo a seguir mas o nevoeiro decidiu entrar com força, obrigado a organização a parar o evento por várias horas. Quando voltaram, protagonizaram mais um super heat mas, no final, foi o impressionante surf de backside de Lawler que garantiu a vitória. De facto, surfar de backside neste dia não foi uma desvantagem, como provou Nat Young logo na bateria seguinte. O surfista de Santa Cruz sempre foi muito forte em point breaks para a direita e mostrou bem o quão talentoso é, pontuando um par de notas de 9 pontos para eliminar o veterano da “brazilian storm”, Thiago Camarão. Outros vencedores nesta fase foram Carlos Munoz, que assim garantiu o seu resultado mais expressivo em muito tempo, o rei das “viradas” em cima do toque, Jackson Baker, Dylan Moffat, que eliminou o vencedor desta prova de 2019, e ainda Alejo Muniz e Imaikalani deVault.

Ainda houve tempo e maré para fazer duas baterias dos quartos de final, a primeira vencida por Ezekiel Lau sobre Jordan Lawler e a segunda foi mais um super heat, vencido por Nat Young com duas notas de 9 pontos (novamente) contra um 8 e um 9 de Carlos Munoz. As ondas descem no próximo dia de prova, mas o espectáculo está mais que garantido.

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