Estávamos na primeira década de 2000 e mais que o surf de rail e linhas bonitas, o que estava a dar eram os aéreos e o surf explosivo.
Eu completamente inspirado pelas revistas mais “core” como a Stab, Transworld e Surfing e por surfistas como o Josh Kerr, Ozzy Wright, Bruce Irons, Dane Reynolds e muitos outros, só queria manobras inovadoras para fotografar. O Paulinho Almeida e o Tomás Valente eram os surfistas com quem eu mais andava, imaginávamos cenários e lá no meio um manobrão e era isso que tentávamos quando chegávamos à praia..
Os tempos mudaram, e felizmente, o surf de rail e as linhas polidas voltaram a ter mais importância que os aéreos que se tornaram banais e pouco credíveis. Foi uma época bastante engraçada que acompanhou a tendência, na altura mundial, de surfar acima das ondas. Hoje em dia os aéreos são mais que muitos e quase todos os surfistas o fazem, a principal diferença é que sem prova que completaram a manobra, esta não tem a importância que antes tinha.
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