Terminou ontem o Vans US Open of Surfing, a segunda de apenas 6 etapas de pontuação máxima, 10.000 pontos, a contar para o ranking de qualificação masculino da World Surf League.

Foi uma prova que proporcionou algumas subidas “radicais” no ranking e algumas consolidações. Foi o caso do vencedor, Yago Dora, que subiu 46 posições (de 50º para 4º), do segundo classificado, Liam O’Brien, que subiu 45 posições (de 55º para 10º), e ainda de surfistas com poucas provas, como Griffin Colapinto, que subiu 269 lugares, e Adriano de Souza, que subiu 123 posições.

Jorgann Couzinet, um surfista francês que ficou muito perto da qualificação em 2017 e 2018, passou para a liderança e praticamente garantiu presença no tour de 2020 com 17.310 pontos, seguido de Jadson André, que ainda não conseguiu acompanhar os seus 3 resultados consecutivos do início do ano e em 3º lugar está Alex Ribeiro, que também está numa boa posição e poderá voltar ao CT no próximo ano.

Já os portugueses estão numa fase mais fraca, tendo todos caído no ranking com as provas recentes. Frederico Morais continua a ser o melhor português no ranking masculino, na 46º posição, uma queda de 10 lugares nesta prova. A ele segue-se Vasco Ribeiro, que caiu 13 lugares e agora está em 61º, enquanto que Miguel Blanco, que estava no limite do top100, caiu 11 posições.

No ranking feminino a história repetiu-se, com o top10 a ficar cada vez mais “coeso”. Teresa Bonvalot foi a única surfista lusa nesta etapa que inaugurou a pontuação de 10.000 no circuito feminino mas acabou eliminada na bateria de estreia, caindo assim 8 posições no ranking, passando a ocupar a 30ª posição. Já Carol Henrique caiu 8 lugares, passando para a 50º posição, e o mesmo se passou com Camilla Kemp, que caiu 10 lugares, e ainda a Yolanda Hopkins, que desceu 8.

No entanto ainda há muitas provas pela frente, em ambas as categorias, e, de um momento para o outro a “Armada Lusa” deverá voltar a subir no ranking e atacar as posições de qualificação para 2020.

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