Miguel Blanco está a ter o melhor ano da sua carreira pois, etapa após etapa, tem estado a “escalar” o ranking QS. O local de São Pedro do Estoril fazia tenções de atacar o circuito QS a tempo inteiro há vários anos, mas a falta de um patrocinador principal adiou por algum tempo os seus planos.
No entanto, este surfista não baixou os braços e foi correndo algumas etapas enquanto aproveitava para se tornar num surfista mais completo. Em 2016 finalmente voltou a ter um autocolante a ocupar o nose da sua prancha e aí começou a poder sonhar em concretizar o seu objectivo. Mas faltavam-lhe pontos para correr as provas principais, algo que finalmente conseguiu contornar. Sem acesso às provas que oferecem 6 e 10.000 pontos, Blanco “atacou” em provas mais pequenas e o seu ponto de viragem foi no Martinique Surf Pro, onde terminou num excelente 5º lugar e subiu à 65º posição o ranking do circuito Qualifying Series da WSL.
Algumas etapas mais tarde Miguel conseguiu mais um resultado sólido. Foi no Pro Santa Cruz presented by Oakley, onde terminou em 13º lugar, que juntou mais alguns pontos e subiu à 40º posição do ranking, a melhor da sua carreira até agora. Este resultado aconteceu muito pouco tempo depois de ter vencido uma prova da Liga MEO Surf pela primeira vez na sua carreira, confirmando que está mesmo numa fase muito boa. Os seus resultados no circuito QS ainda não são o que se pode chamar de “pontos de CT”, ou seja, pontos que lhe darão acesso a uma vaga no Championship Tour. São, no entanto, pontos que lhe permitem competir nas etapas mais valiosas do segundo semestre do ano e aí, sim, terá acesso a competir com os melhores do circuito por uma vaga na elite do surf mundial.
Também no top100 está Frederico Morais, que terminou em 5º lugar em Santa Cruz e subiu à 52º posição, e Tomás Fernandes, que ocupa o 72º lugar. O tour segue agora para
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