Ainda falta uma etapa para concluir a temporada de 2017/18 do Big Wave Tour da WSL, mas é improvável que o ranking seja alterado. A única de 4 etapas deste circuito que ainda está por realizar, o Mavericks Challenge, é um evento que exige uma “logística” muito específica e a pouco mais de duas semanas do período de espera chegar ao fim começa a parecer que já está tudo decidido.
Caso a etapa não se realize o novo campeão mundial de ondas grande será o “Mr. Jaws”, Billy Kemper, o surfista de ficou perto de vencer a prova de Pe’ahi 3 vezes consecutivas. Foi o surfista que lhe “roubou” a terceira vitória, Kai Lenny, quem chegou a Portugal na liderança do tour e com prestações sólidas até aí o título parecia quase seu. No entanto também Kemper chegou à final e ao ficar dois lugares à sua frente conseguiu a liderança que poderá até ser um título.
Já Alex Botelho, que não era integrante do circuito a tempo inteiro, a presença para o tour do próximo ano poderá estar garantida. O algarvio voou até Pe’ahi para competir na mítica prova mas não conseguiu vaga. Apesar disso a sua prestação nas duas etapas em que conseguiu de facto participar, o Puerto Escondido Challenge, onde terminou em 5º lugar na final e o Nazaré Challenge, onde terminou em 7º, foram suficiantes para o colocar na 8º posição do ranking.
Qualificados para a o circuito de 2018/19 estão os 11 primeiros do ranking o que quer dizer Alex poderá estar no tour no próximo ano. Apesar de tudo se etapa de Mavericks se realizar, Botelho não terá vaga garantida, o que poderá deitar tudo a perder. Fora da “bolha” neste momento estão Nicolau Von Rupp (19º), João Macedo (22º), António Silva e Hugo Vau (ambos em 34º lugar). Ainda está guardada uma vaga para um injury wildcard e 6 para surfistas escolhidas por um painel de experts, tendo em conta as submissões no WSL Big Wave Awards.
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