Desde que o surf oficialmente se tornou uma modalidade olímpica muito se tem debatido sobre como seria a qualificação para os jogos de 2020 em Tóquio. O que é certo é que sempre se pensou que seria a ISA quem definia os qualificados, mas um evento deste gabarito não poderia passar sem os surfistas da WSL, o que obrigou a que se chegasse a um acordo.
Pelo ranking (final de 2019) da WSL ficam qualificados 10 surfistas na categoria masculina e 8 na feminina. No entanto, cada país pode qualificar apenas dois surfistas o que dará mais hipóteses a surfistas como Frederico Morais de conseguirem uma vaga no jogos olímpicos.
Caso o ranking actual contasse, o único português da actualidade no CT estaria de fora e seriam os seguintes surfistas a conseguirem a qualificação:
– Filipe Toledo – Brasil – (1º do ranking WSL)
– Gabriel Medina – Brasil – (2º do ranking WSL)
– Julian Wilson – Austrália – (3º do ranking WSL)
– Wade Carmichael – Austrália – (5º do ranking WSL)
– Jordy Smith – África do Sul – (7º do ranking WSL)
– Michel Bourez – Tahiti (8º do ranking WSL)
– Kolohe Andino – EUA (10º do ranking WSL)
– Jeremy Flores – França (12º do ranking WSL)
– Griffin Colapinto – EUA (13º do ranking WSL)
– Kanoa Igarashi – Japão (16º do ranking WSL)
À porta da qualificação estariam:
– Ezekiel Lau – Havai* (17º do ranking WSL)
– Frederico Morais – Portugal (20º do ranking WSL)
– Sebastian Zietz – Havai* (21º do ranking WSL)
– Michael February – África do Sul – (27º do ranking WSL)
*caso o Havai possa competir como uma nação autónoma, algo que não deverá acontecer neste evento.
Pela ISA serão qualificados os quatro primeiros classificados do World Surfing Games de 2020 na categoria masculina e seis na categoria feminina numa distribuição por região. As restantes vagas estarão disponíveis pelos World Surfing Games de 2019 e Pan American Games, sendo ainda atribuídas mais quatro vagas (2 homens + 2 mulheres) ao país anfitrião, o Japão.
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