Só foi preciso começar o primeiro heat do Vans World Cup para perceber que seria um dia duro de competição.

Raoni Monteiro, Yadin Nicol e Ian Walsh, sentados no pico há algum tempo, não viam ondas com potencial e esperavam um reiniciar da bateria. Mas Keanu Asing, que não quer correr riscos de não se qualificar para o WCT de 2015, apanhou uma onda antes que isso acontecesse. O havaiano fê-la contar e, mesmo passando para o fim da fila no que toca a prioridades, foi o próximo a apanhar uma onda a assim praticamente garantiu a qualificação para o round seguinte.

Os seus adversários apenas apanharam uma onda cada e foi o big wave rider Ian Walsh quem fez a melhor onda do heat garantiu o segundo lugar. Um dos heats mais surpreendentes do dia foi o 14º, já que Glenn Hall precisava de 9.97 para passar e nos últimos segundos fez o melhor tubo de backside do dia para conseguir uma nota 10 e a qualificação para o round seguinte.

Tiago Pires competiu no heat 12 e a meio da bateria estava a liderar. No entanto, as suas ondas não lhe davam muito espaço para rasgar com força e as suas notas eram medianas. Entretanto Charly Martin, que tinha começado com uma onda boa, fez mais uma nota sólida e passou para um distante primeiro lugar, e pouco depois também Alex Smith roubava uma posição, empurrando o português para terceiro lugar. No fim, Saca ainda arriscou bastante num floater no inside mas não conseguiu completar e acabou eliminado.

Com este resultado, Pires perde as suas hipóteses de se qualificar pelo WQS, ficando a precisar de um resultado excelente em Pipeline para ficar no tour. Mas não é só o surfista da Ericeira que está com a sua posição em risco pois cerca de 10 dos 32 surfistas em prova ainda têm hipóteses matemáticas de roubar vagas aos que estão no limite da qualificação.

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