Para o último dia do Margaret River Pro estavam reservados poucas baterias e o “roteiro” parece já estar escrito. John John Florence iria vencer mais uma e ganhar uma liderança que lembraria os tempos mais dominantes de Kelly Slater no tour.

Havia, no entanto, 3 surfistas determinados a quebrar a previsão. Primeiro in line estava Caio Ibelli, o surfista que eliminou Florence nesta prova no ano do seu primeiro título mundial. Nesse ano Caio precisava de um milagre na sua última onda e conseguiu fazê-lo e em 2019 teria feito o mesmo mas John melhorou o seu back up e aumentou a fasquia, avançando assim para a final.

Na bateria seguinte estavam mais dois surfistas determinados em parar o havaiano, Kolohe Andino e Julian Wilson. O aussie tem sido uma sombra de si próprio este ano mas, mesmo em “piloto automático”, garantiu nesta prova um 3º lugar, enquanto que Andino seguiu para quarta final da sua carreira.

Em ondas de metro e meio com forte vento off shore, Kolohe Andino tinha apenas um game plan, apanhar as melhores ondas, abusar mais nas manobras, vencer pela primeira vez e recuperar algum terreno numa disputa pelo título que já começa a “fugir”. Mas seria uma tarefa impossível pois John John Florence voltou a fazer os seus carves impossíveis de igualar e venceu a prova com notas de 9 e 9.5 pontos.

Na categoria feminina a disputa está mais equilibrada. As front runners Stephanie Gilmore e Caroline Marks, já não se encontravam em prova neste dia e deixaram as suas posição ao alcance de Carissa Moore e Sally Fitzgibbons. A havaiana apenas precisava de passar mais uma bateria para sair da Austrália com a lycra amarela e Sally precisava de vencer a final para o conseguir mas ambas foram eliminadas nas meias, Carissa por Lakey Peterson e Sally por Tatiana Weston-Webb. A final foi disputada mas Lakey mostrou-se mais sólida de frontside que Tatiana de backside e venceu mais uma prova.

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