As ondas melhoraram no segundo dia do Sata Azores Pro presented by Sumol, e a acção na água acompanhou. Cinco portugueses ainda estavam em prova mas um deles, Vasco Ribeiro, ainda se encontrava num dos últimos heats do round 1 que ficaram por se realizar no primeiro dia.

Os seus adversários eram Miguel Pupo, Tim Bissot e Cooper Chapman e foi o top do CT, Pupo, quem começou melhor. Nas duas primeiras ondas o brasileiro conseguiu duas notas de 5 pontos, apesar de não ter surfado ao seu mais alto nível e assim liderou praticamente a bateria toda. Vasco teve algumas oportunidade que não conseguiu transformar em “scores”, possivelmente porque as ondas não estavam tão boas como aparentavam. Mesmo assim fez surf para passar o heat, soltando muita água nas rasgadas e nos reentries, mas não recebeu notas altas dos júris. Entretanto Bissot apanhou três ondas boas e surfou-as bem, passando para o primeiro lugar e assim deixando Miguel em 2º, Vasco em 3º e Cooper em 4º

Marlon Lipke entrou logo no heat seguinte, o primeiro da segunda fase e fez surf para o vencer. O power surf foi a sua arma e teria vencido muitos heats mas não este pois o seu adversário, Brent Dorrington estava inspiradíssimo e fez duas notas excelentes. Uma delas foi um longo tubo para a esquerda que até poderia ter dado uma nota 10, mas os júris fizeram bem deixar algum espaço para Adam Melling fazer isso na bateria seguinte. Mesmo assim Marlon passou mais um heat e parece estar com surf para fazer grandes estragos nesta prova.

Zé Ferreira foi muito activo no seu heat e teve algumas oportunidades de fazer notas fortes, mas foi surpreendido pelas pesadas secções no inside. Zé surfou bem no outside nas suas ondas, mas não conseguiu capitalizar no inside, ficando a precisar de uma nota de 6.74 para passar. O vencedor da bateria foi o sempre consistente Hizunome Bettero, seguido do ex-top do CT Dion Atkinson.

Para Pedro Henrique foi mais um heat “business as usual”. O mais recente português no tour está em grande forma, e fez uma das melhores ondas do heat cedo na bateria. O seu back up não foi forte e isso poderia ter custado o heat, mas acabou por passar com facilidade atrás de Sebastian Zietz mas à frente de William Cardoso e Connor O’Leary.

Frederico Morais era outro português a mostrar potencial de chegar longe, mas o fim do heat não foi tão forte como o resto e acabou por ser surpreendido pela última onda de Carlos Munoz. Morais liderou a bateria mas o ex-top do CT, Alejo Muniz, está num grande pico de forma e rapidamente garantiu a vitória no heat. Já Munoz tinha uma nota alta, um 7.23 e no fim só precisava de uma nota baixa para roubar a qualificação ao português e conseguiu fazê-lo no último minuto.

E assim caiu mais um português, deixando a Armada Lusa reduzida a dois elementos, Pedro Henrique e Marlon Lipke. Acompanha o próximo dia de prova AQUI!

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