Será que o formato da WSL está “estragado” e terá que ser alterado quase por completo? Desde que a ASP/WSL se tornou numa empresa privada viram-se grandes melhorias, mas é notável que a entidade não tem conseguido conquistar o apoio de grandes “players”, pelo menos durante muito tempo. Claro que já passarem pelo circuito marcas como a Samsung, Monster Energy, Corona, GoPro e VISA, entre outras, e têm sido desenvolvidas associações com plataformas como o YouTube e Facebook, mas não é preciso fazer muitas contas para perceber que, nesta fase, o circuito não deve dar grandes lucros.
O que não quer dizer muito, já que dono (e bilionário) Dirk Ziff seguramente terá um plano para a empresa a médio e longo prazo. A título de comparação, uma das maiores entidades desportivas da actualidade, a UFC, nos anos seguintes a ter sido adquirida (por apenas dois milhões de dólaes) pelos irmãos Fertita, bilionários da indústria do jogo, a dupla investiu/perdeu cerca de 44 milhões de dólares antes da empresa dar a volta e eventualmente ser vendida de 4.2 biliões de dólares.
A maior fatia da facturação da UFC passa pelo formato, pay per view, sendo acessível apenas a quem estiver disposto a pagar para ver. Essa era uma direcção em que se especulou muito que a WSL entrasse, já que recentemente contratou Joseph Carr, que vinha precisamente da UFC. Estima-se que até uma assinatura de valor simbólico, como 10 dólares pelo circuito todo, poderia ficar muito perto de pagar todo o tour.
No entanto, segunda a informação não oficial divulgada pela revista australiana Stab, as mudanças são grandes e à primeira vista não passam pelo formato PPV.
Eis o que a Stab revelou:
1º – O circuito começa em Pipe, em Fevereiro e acaba (possivelmente) em Teahupoo em Setembro;
2º – O campeão mundial não será decidido por pontos no ranking mas sim num special event realizado na Indonésia onde apenas os 6 primeiros do ranking (e 4 no circuito feminino) vão participar;
3º – Nessa disputa o 6º do ranking vai surfar contra o 5º, o vencedor contra o 4º “and so on” até chegarem ao primeiro do ranking;
4º – O QS começa logo a seguir ao circuito acabar (em Setembro), o que daria a oportunidade aos que não se qualificaram de se requalificar na off-season e começar o tour em Fevereiro seguinte;
5º – O circuito QS irá decorrer de Setembro a Dezembro, terminando com a Triple Crown;
A fonte não oficial da Stab também terá comentado que, tirando a “elite da elite”, como John John Florence, os surfistas em geral não estão muito contentes com a desigualdade que poderá surgir neste novo formato!
Será verdade? Podes ler o artigo completo AQUI!
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