Com o circuito de qualificação da WSL a chegar ao fim, os surfistas que sonham com a qualificação para o Championship Tour começam a ficar com menos oportunidades de melhorar as suas posições. Neste momento, além de Frederico Morais, que já se encontra no CT, há dois surfistas portugueses com boas hipóteses de também se juntarem à elite do surf mundial, Vasco Ribeiro e Teresa Bonvalot.
Vasco ocupa a 27º posição do ranking e está a apostar muito em três provas, o EDP Billabong Pro Ericeira, em Ribeira D’Ilhas e as duas etapas da Triple Crown of Surfing, em Haleiwa e Sunset, todas elas provas de 10.000 pontos. Já Teresa Bonvalot está um pouco mais perto, mas tem menos oportunidades de melhorar a sua posição. Neste momento a surfista de Cascais, graças a um sólido 5º lugar no Pull&Bear Pantin Classic Galicia Pro, encontra-se na 15º posição no ranking. Os seus actuais 8.810 pontos deixam-na ao alcance de uma vaga no tour, mas ainda precisa de subir bastante se quiser confirmar a sua presença.
O circuito feminino requalifica as 10 primeiras surfistas do Championship Tour e as 6 primeiras do QS. Isso significa que as qualificadas pelo qualifying series seriam, neste momento, as seguintes surfistas: Caroline Marks, Coco Ho, Nikki Van Dijk, Silvana Lima, Bronte Macauley e Keely Andrew. No entanto, 2 delas, Caroline e Nikki, encontram-se também no top10 do CT, tornando-se double qualifyers, e também as 7ª e 8ª classificadas, Tatiana Weston-Webb e Malia Manuel, se encontrariam garantidas pelo Championship Tour se o ano acabasse agora, o que deixa o “cut”, neste momento, na 10ª posição do ranking. Isso significa que também Paige Hareb e Brisa Hennessy estariam no tour no próximo ano.
Brisa, a 10º classificada, conta com 11.400 pontos, e seria esta a pontuação que todas as candidatas ao CT teriam de almejar. No entanto todas estas surfistas terão pela frente mais duas etapas com bons pontos, uma prova de 6.000 e outra de 3.000, o que quer dizer que este “cut” poderá perfeitamente chegar aos 12.500 ou 13.000 pontos. Caso seja assim, Teresa teria de recuperar cerca de 4.190 pontos, o que é a obriga praticamente a fazer uma final na próxima prova de 6.000 pontos. Esse requisito poderá ser baixado com um resultado excelente na prova de 3.000 pontos ou caso haja mais mudanças no top10 do CT, o que poderá abrir mais vagas no QS. Também as surfistas do top10 poderão não conseguir melhorar as suas posições, e aí o requisito seria ainda mais baixo. Apesar deste cenário, Teresa já mostrou várias vezes quem potencial para lá chegar, é apenas uma questão de se focar nas próximas provas e fazer o seu melhor surf.
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