Depois de um lay day o Hawaiian Pro, penúltima etapa do circuito QS da WSL, voltou à água. As ondas estavam um pouco maiores que no primeiro dia, o que obrigou os competidores a apenas surfar as esquerdas, mas a formação não era das melhores e a fortíssima corrente também não ajudava.
Este foi o dia em que Vasco Ribeiro se estreou no evento, numa bateria contra Adin Masencamp, Noe Mar McGonagle e Barron Mamyia. O português surfou bem, começando com uma onda em que alguns carves lhe garantiram uma nota de 5.5 pontos. Mamyia começou um pouco melhor e Masencamp teve uma escolha de ondas muito superior aos seus adversários, pontuando 6.03 e 6.4 nas suas duas primeiras ondas. Vasco mostrou potencial de passar a bateria mas as suas ondas não estavam a oferecer secções suficientes para fazer as notas que precisava. Depois de perder a prioridade duas vezes Ribeiro finalmente teve a oportunidade de virar o resultado a seu favor, a poucos minutos do fim. Numa onda muito rápida o luso deu uma forte batida e acelerou bem para finalizar com um grande floater, mas para fazer o que precisava a onda teria de lhe oferecer mais uma secção e mesmo tendo feito a segunda melhor nota do heat ficou 0.5 abaixo do seu requisito enquanto que Barron passou em primeiro e Adin em segundo. Esta derrota complica bastante os seus planos de entrar no Championship Tour mas ainda terá mais uma oportunidade na próxima prova, em Sunset.
Os destaques do dia vão para o regresso de Caio Ibelli, que esteve o ano todo “no estaleiro” e voltou com muito ritmo para vencer uma bateria “pesada” e o super talentoso Jack Robinson, que surfou muito e acabou com a melhor média da fase.
Entretanto Miguel Blanco, que no início do round 2 já era o 3º alternate, esperou pela sua vaga no evento mas não a conseguiu nesta fase, ficando assim a aguardar por mais ausências no round 3. É nessa fase que se encontra Frederico Morais, que terá como adversários Jesse Mendes, Mateus Herdy e Ramzi Boukhiam no segundo heat do round.
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