Com a derrota de Matthew McGillivray no round de 16 do Vans World Cup of Surfing, Frederico Morais garantiu mais um resultado histórico para o surf português, a vitória do circuito QS da World Surf League.

Não foi um ano fácil para o surfista de Cascais, que começou como acabou o ano anterior, com uma lesão. Frederico magoou-se a treinar para o Pipeline Masters, o que acabou por prejudicar gravemente a sua requalificação para o Championship Tour de 2019, tendo ficado de fora por um lugar.

Só em Março, durante a perna australiana do circuito QS, é que Morais se sentiu recuperado a 100% mas o primeiro resultado forte apareceu no regresso a Portugal, quando venceu o Pro Santa Cruz, uma etapa de 3.000 pontos. Mesmo tendo conseguido um bom resultado numa das etapas do Championship Tour, um 3º lugar no Oi Rio Pro, o regresso à elite do surf mundial a tempo inteiro parecia difícil até à etapa da Galicia, em Setembro, onde conquistou um sólido 9º ligar nessa prova de 10.000 pontos.

Seguiu-se a vitória no Azores Airlines Pro, prova de 6.000 pontos, e mais um 9º, no EDP Billabong Pro Ericeira, outra prova de 10.000 pontos. Com os resultados na perna europeia “Freddy” chegou ao Havai em 6º lugar no ranking mas a precisar de trocar um resultado de 1.050 pontos por uma pontuação mais forte numa das duas provas da Triple Crown of Surfing. Foi aí, logo na etapa de Haleiwa, o Hawaiian Pro que a “magia” de 2016 se repetiu e Kikas venceu a prova de 10.000 pontos, passando para a liderança do ranking.

Em Sunset, onde se realizou a última etapa do ano, Frederico Morais perdeu cedo mas o mesmo se passou com o resto do top10 excepto o sul africano McGillivray, que precisava de ir à final e terminar em 2º lugar ou 1º para passar o português mas não conseguiu passar do primeiro heat dos quartos de final, e assim se fez história para o surf português mais uma vez.

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