O Pro Santa Cruz presented by Oakley, a única etapa QS 3.000 realizada em solo Europeu, começou com a presença de 26 surfistas lusos, divididos em 3 fases.
As boas prestações começaram logo na primeira fase mas o número de surfistas portugueses foi afunilando a cada round. Chegados ao dia 4 de prova, o dia que teve as melhores ondas do campeonato até aí, estavam apenas três em prova, curiosamente todos eles com experiência como membros no Championship Tour.
No entanto, logo no primeiro heat do round 4 caía o primeiro, Pedro Henrique. “Pedrinho” surfou bem, mas os seus adversários Marco Giorgi, Vicente Romero e Samuel de Souza estava com mais ritmo e os dois primeiros foram quem garantiu a presença na fase seguinte.
Pouco depois seria a vez de Tiago Pires vencer o seu primeiro heat da prova. Muito mais solto que no dia anterior, Saca abriu e fechou com notas de 7 pontos e uma onda de 9.57 de Manuel Selman, do Peru, lhe conseguiu roubar o primeiro lugar.
No heat 5 desta fase estava Frederico Morais contra três adversários menos “cotados”, mas que não dava para subestimar, Thiago Camarão, Jonathan Gonzalez e Parker Coffin. Camarão foi o mais consistente e com um 7.5 e um 6.9 garantiu a liderança. Morais foi mais uma vez sólido, conseguindo várias notas boas mas acabou por ficar com um back up de 5.83 para juntar ao seu high score, 7.67, deixando-o um pouco vulnerável. Gonzalez bem tentou atacar a sua segunda posição mas o que conseguiu não foi suficiente.
As ondas continuaram boas e a prova seguiu para o round de 16. Tiago Pires tinha mais um heat cheio de bons surfistas, nomeadamente Kanoa Igarashi, Jorgann Couzinet e Vicente Romero. A primeira metade do heat foi toda de Tiago e Kanoa, que ocuparam as duas primeiras posições. Mas, a certa altura, o número 2 do ranking, Couzinet, começou a atacar e o mesmo se passou com Romero. Igarashi conseguiu melhorar a sua posição e ficar com o primeiro lugar, empatado com Jorgann, enquanto que Vicente e Tiago foram eliminados.
Dois heats mais tarde estava o último surfista luso na água. Frederico Morais foi quem abriu melhor o seu heat dos quartos de final contra Marc Lacomare, Maxime Huscenot e Robson Santos, com uma onda com grandes batidas e carves para a direita conseguiu uma nota de 9.43. Lacomare respondeu com uma nota de 8.73 graças às suas poderosas batidas de backside, enquanto que Kikas, logo de seguida, garantia o back up de 6.23. Marc voltou a atacar, com uma onda de 9.40, passando para a liderança e deixando o português a precisar de 8.70 para voltar ao primeiro lugar, enquanto que Maxime e Robson precisavam de combinações para irem para o segundo lugar.
Poucas ondas de consequência foram surfadas desde aí até a 8 minutos do fim, quando Morais apanhou mais uma direita e aplicou a receita da primeira onda, conseguindo a nota de 8.13. A onda não seria suficiente para roubar o primeiro lugar, mas aumentava o requisito para Huscenot e Santos, que passaram a ficar a precisar de 17.57 para passarem o heat. Robson tinha apostado nas esquerdas mas quando apanhou uma direita com potencial fez também uma onda excelente, com fortes pauladas de backside, saindo da “combi” com uma nota de 8.4. No entanto, nos últimos 2 minutos, Frederico segurava a prioridade e uma posição sólida e foi só uma questão de gerir a sua posição para garantir a sua vaga nos quartos de final man-on-man pela segunda prova consecutiva!
Acompanha a evolução desta prova em directo AQUI!
Heats dos quartos de final man-on-man:
Heat 1 | Hirto Ohhara x Jorgann Couzinet
Heat 2 | Marco Giorgi x Kanoa Igarashi
Heat 3 | Yago Dora x Frederico Morais
Heat 4 | Thiago Camarão x Marc Lacomare
Comentários