Foi no início do ano que soube que estava a ser planeada uma viagem à Indonésia que é provavelmente o melhor local do mundo para fazer um estágio internacional. Fiquei muito contente assim que soube que eu iria, pois sempre foi um destino de sonho para mim e tinha a certeza que ia ser uma das viagens da minha vida!!

O nosso grupo juntava uma grande parte na nova geração de juniores portugueses. Era o Guilherme Fonseca, Lourenço Alves, Luís Perloiro, Salvador Couto, Simão Penha, Francisco Almeida , Gonçalo Magalhães, Jakob Lilienweiss, e eu e fomos acompanhados pelo treinador Enrique ‘Kike’ Lezano da Academia Profissional de Surfistas (APS).

Foi das viagens mais cansativas e duradouras que já fiz, demorámos um dia e meio a chegar ao destino final, depois de voos e escalas prolongadas e de uma noite em Bali a caminho de Lakey Peak.

Surfamos maioritariamente em Lakey, que era em frente ao hotel onde estávamos. No terceiro dia decidimos explorar um secret spot a 40 minutos de barco que acabou por não ser tão bom quanto as expectativas! Também surfamos Periscopes que é uma das direitas mais divertidas do mundo na minha opinião.

Geralmente fazíamos 3 treinos por dia, com a duração média de 2 horas, por isso fazíamos, no mínimo 6 horas de agua por dia! Isso multiplicando pelo número de dias que ficámos em estágio, deu um total de aproximadamente 60 horas de surf, nos 10 dias que lá estivemos.

Acho que de uma forma geral estava tudo a surfar bastante bem, mas naturalmente alguns destacaram dentro do seu nível de surf, mas na minha opinião aquele que mais gostei de ver foi o Luís Perloiro.

A nível cultural achei as pessoas todas muito simpáticas, disponíveis para ajudar e sempre a sorrir, tirando em particular um grupo de surfistas locais que não foi tão simpático para connosco. Em relação à gastronomia, não é a minha preferida, existem alguns pratos que gostei, mas como se costuma dizer, nada melhor do que a comida de nossa casa.

De volta a Portugal as primeiras impressões foram óptimas. Ao contrário dos outros anos, em que adaptação a viagens em que o clima era diferente do português, especialmente ao nível da temperatura da água, foi muito mais fácil, bastou uma ou duas surfadas para meter o surf no pé. Senti-me acima de tudo, mais rápido e fluído.

Acabei por tirar o meu melhor resultado este ano num Pro Júnior Europeu logo a seguir pois avancei do round 1 para o round 4, acabando como o 3º melhor português em prova, entre os que competiram e subi 9 posições no ranking da WSL. o que confirma que a viagem foi uma boa aposta!

Não posso deixar de agradecer aos meus patrocínios, Xcult, Prego Gourmet, FCS , Xcel, Gorilla , Memmo Baleeira Hotel e Clube Naval de Portimão e à minha família e à APS pelo apoio!!!

Comentários

Os comentários estão fechados.