A proíbição do uso de drogas no surf é algo que tem sido muito debatido ao longo das últimas décadas, já que muitos consideram que ainda não há substancias que alterem a performance dos atletas. Mas, de modo a equiparar-se a outros grandes desportos, o controlo anti-doping tem sido implementado, e pela terceira vez um surfista acusou positivo ao uso de substancias ilegais durante uma prova da WSL.

Os dois primeiros casos surgiram em 2005, sendo apenas revelado e suspenso um dos surfistas que acusaram positivo, Neco Padaratz. O brasileiro tinha tomado esteróides para superar uma lesão que o tinha deixado em baixo de forma, usando a substancia para conseguir regenerar alguns músculos. Outro surfista do tour também testou positivo para alguma substancia, mas nunca foram revelados pormenores nem o nome.

Dois anos mais tarde foi no circuito brasileiro profissional que surgiu um caso caricato, em que se suspeitou o uso de drogas. Jihad Khodr, um surfista que esteve no WCT por alguns anos, perdeu o título de campeão brasileiro de 2007 não por ter sido apanhado com drogas no sistema mas por não ter aceite fazer o teste obrigatório na última etapa do circuito. Jihad, foi diagnosticado, pouco tempo antes, com transtorno bipolar e, segundo a sua versão oficial, receou que a medicação que tomava para a sua doença fosse interpretada como algum tipo de doping. O resultado desta situação foi a perda do título e a suspensão de correr o circuito brasileiro durante um ano.

E foi durante a última etapa do WCT de 2014, o Billabong Pipe Masters, que Raoni Monteiro foi testado pelo controlo anti-doping e a conclusão final foi que houve de facto uso de substancias proibidas, apesar de ter sido considerado que não foi um uso intencional e que prescrita por um médico. Raoni, que não conseguiu passar qualquer heat no WCT em 2014, estava fora do tour para este ano mas depois de uma deliberação da WSL foi suspenso de competir em qualquer prova da Liga até Agosto de 2016.

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