O dia ainda não acabou mas tanto Morais como Ribeiro ainda vão competir em mais um round!

No entanto, ambos os dois portugueses ainda em prova estão agora no round 3, aquele onde não há perdedores pelo que podemos assumir que será um bom fim do dia para todos os que assistem ao SATA Azores Pro presented by Sumol.

Mas começemos pelo início! Foi ainda de noite (ou quase) que arrancou o segundo dia de competição deste evento Prime, o primeiro a contar para o Portuguese Waves Series, um troféu nacional que atribuirá 50.000 dólares extra ao melhor classificado nas três provas que compõe este troféu: o SATA Azores Pro – a decorrer -, o Cascais Billabong Pro – Prime -, e o MOCHE Rip Curl Pro Portugal, WCT.

Frederico Morais entrou logo no primeiro heat frente ao jovem italiano Leonardo Fioravanti assim como Marco Fernandez e Ezekial Lau. Morais encaixou para a esquerda o seu surf power numa manhã em que o mar se encontra mais pequeno (um metro sólido) mas, mais uma vez, com boas condições para o surf performance! Mais perto do final do heat o português precisava de uma segunda onda e foi isso mesmo que fez ao agarrar uma direita e encaixar rasgadas e carves para receber um 5.50 e garantir o segundo lugar. Fioravanti passou grande parte do heat à espera de ondas boas e só “acordou” no fim mas fê-lo da forma perfeita pois encaixou um 6.50 e um 7.33 (este com duas manobras sendo a segunda uma paulada muito vertical e power) e garantiu assim o primeiro lugar!

No heat 5 foi a vez de Vasco Ribeiro repetir o seu power surf do dia anterior, destruíndo as esquerdas com fortes rasgadas e pauladas a tirar o tail e sem piedade nenhuma dos lips açorianos. Perto do fim, Ribeiro necessitava de uma nota média e foi então que encaixou dois rasgadões e um terceiro mas com um reverse a finalizá-lo, recebendo assim um 6.23 e o segundo lugar do heat, atrás de Richard Christie. Granger Larsen e Hiroto Ohhara viam assim a sua prestação no SATA Azores Pro terminada.

Uma nota para a destruição nuclear de Willian “Panda” Cardoso no heat 8, onde fez um 9.77 graças a puro power surf de backside. A água chegou certamente a França na rasgada e na paulada a tirar o tail dessa onda quase perfeita!

E terminou há momentos o heat 10, o heat onde estava o último português em prova, José Ferreira! O “nosso” Zé surfou bem, encaixando boas manobras tanto para a esquerda como para a direita mas a verdade é que as ondas que lhe permitiam encadear várias manobras não lhe apareceram. Foi um heat complicado para todos não havendo nenhum surfista que “fugisse” da liderança, e a verdade é que poderia ter dado para qualquer lado. Que o diga Jadson André que apanhou uma onda no último minuto e, a necessitar de um 6.61, só conseguiu um 5.07, o que o deixou em terceiro lugar e ficando Zé em quarto. Cooper Chapman e Beyrick De Vries foram quem fizeram melhor com as ondas que lhe aparceram e estão assim no round 3.

Uma vez que o swell é suposto cair bastante amanhã, a organização decidiu avançar esta tarde com o round 3. Este é o round onde ninguém perde mas onde passar em primeiro significa saltar um round, assim como mais pontos (e dinheiro). Frederico Morais irá no heat 2 contra Jack Freestone e Jesse Mendes enquanto Vasco Ribeiro irá no heat 4 contra Matt Banting e Tomas Hermes.

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