Como já poderás ter lido anteriormente, 2017 promete ser um ano mais de despedimentos que de contratações no surf profissional. A tendência parece ser cada vez mais patrocinar menos surfistas mas as más notícias não são para todos. Os que estão do lado certo desta nova realidade podem estar a negociar valores que eram mais difíceis de atingir quando as equipas eram mais alargadas.
Adolescentes como Ethan Ewing e Griffin Colapinto estão em vias de atingir valores anuais que muitos outros guerreiros do QS e free surfers não vão conseguir chegar nas suas carreiras inteiras. E não só, John John Florence, oficialmente o surfista mais bem pago do planeta, e por exemplo, Frederico Morais, o segundo português a integrar o Championship Tour da WSL, muito provavelmente irão aumentar substancialmente os seus ordenados para 2017 e o futuro é prometedor.
Do lado oposto desta realidade estão muitos outros bons surfistas, que quando chegarem ao fim dos seus contratos terão uma vida um pouco mais complicada. Neste momento são poucas as marcas a contratar e o team “sponsorless” está a aumentar. Entre eles estão tops do CT como Miguel Pupo, Bede Durbidge e Josh Kerr e outros, entre os quais estão Keanu Asing, Parker Coffin e muitos outros vão aparecer ao longo da temporada.
Numo nota mais positiva tudo indica que a grande contratação deste ano foi mesmo a de Noa Deane, para a Volcom. O “rebelde sem causa” australiano é um dos grandes free surfers da actualidade e segundo a revista STAB, foi disputado pela Rusty, que já o patrocinava, Volcom e Quiksilver. No fim foi mesmo a Volcom que saiu vencedora e consta que o seu ordenado poderá passar o meio milhão de dólares!
Será esta fasquia superada em 2017?
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