Se a primeira edição foi a apresentação, a segunda edição do Prio Softboard Heroes foi a consolidação. Mais uma vez este evento foi um sucesso e manteve o estatuto de campeonato mais good vibes do ano. Para saber um pouco mais sobre o passado, presente e futuro desta iniciativa da ReAct Sports Management falámos com Salvador Stilwell, o idealizador, organizador e promotor do evento em conjunto com Tiago Pires…

Podes fazer um apanhado da segunda edição?
A segunda edição foi mais um dia em que fomos abençoados pelo óptimo tempo e ondas para o surf em softboards. Parece que as condições foram mesmo encomendadas especificamente para o evento. Felizmente acabou por correr tudo bem, o evento parece que está a criar energias óptimas, as vibes são realmente muito positivas e toda a gente parece estar a gostar muito deste dia em concreto. Por isso sinceramente estamos muito contentes com o desfecho e com a forma como o dia correu.

Na prática, na praia, quais foram as maiores diferenças entre a primeira e a segunda edições?
Na prática este ano tínhamos mais liberdade para fazer um convite mais directo às pessoas para virem à praia assistir ao evento, dadas as menores restrições de covid que existiam. Por isso, aliado ao tal bom tempo, juntou-se ali um aglomerado de pessoas que estiveram a assistir ao longo do dia. Em termos práticos a diferença acabou por ser a festa after party que tivemos no final do evento, com actuações musicais da Lee-Ann Curren, do Zé Ferreira e do Stckman, uma festa que já queríamos ter feito o ano passado de forma mais aberta e que este ano felizmente foi possível. Também uma grande novidade foi a obra de arte que foi sendo feita ao vivo, à qual batizamos “Octopus Wave”, feita pelo artista Sérgio Branco “Pipoca”. Acaba por ser uma homenagem aos oceanos, para a literacia e importância da sustentabilidade e preservação dos mares. Por isso ainda agora e ficou a peça em permanência na duna da Praia da Física, para toda a gente ver.

Quais foram para ti os pontos altos do evento?
Os pontos altos foram realmente o espírito de interajuda, a competição saudável, a vontade que os surfistas têm de representar da melhor forma possível as suas respectivas instituições e de angariar o máximo possível dos 12.500 euros disponíveis para os donativos. Por isso ver os surfistas, os Heroes, a vestir literalmente a camisola e a lutar pela sua instituição de forma tão aguerrida foi muito bonito de se ver. E depois toda a envolvência com as instituições, com os patrocinadores, os parceiros, o público, foi realmente muito positivo.

Como foi o feedback dos convidados, patrocinadores e associações?
O feedback no geral foi óptimo. Para os surfistas realmente é um dia diferente, eles estão habituados às competições mais formais, no formato tradicional, com muita pressão sobre eles próprios, e neste dia, apesar de estarem a lutar por um propósito e um bem maior, é tudo feito numa forma mais informal e relaxada, com isso também conseguem dar o melhor de si e estar felizes e alegres por estarem ali a contribuir para esta causa. E pronto, para as instituições é sempre uma “win win situation“, acabam por ser as felizes convidadas do dia, em que realmente estão ali e já têm à partida uma quantia significativa de donativos disponível. E para os próprios patrocinadores é um dia diferente, é um dia passado na praia, é um dia em que estão fora do escritório e um dia em que vêm algo ser materializado que foi trabalhado e pensado durante tantos meses.

Ao fim de duas edições de muito sucesso, há alguma coisa a mudar?
Da primeira edição, do ano passado para esta, nós queríamos consolidar um pouco o conceito do evento e estávamos muito focados em aumentar o donativo, passámos dos 10.000 para os 12.500 euros, que foi um salto de 25% e que ficámos bastante satisfeitos. Quando os eventos correm bem parece que não há grande margem para melhorar mas na realidade há sempre, basta ter criatividade, originalidade, e com trabalho há sempre muitas coisas a melhorar. Há muitas novidades que se podem acrescentar, e isso acaba por ser também o ciclo de vida de um evento. Numa fase de crescimento vai-se sempre inovando e preparando surpresas de ano para ano e foi um bocadinho o que fizemos da primeira para a segunda edição e o que queremos fazer para o futuro.

Alguma “nota final” a acrescentar?
Queria só acrescentar, por fim, que, apesar de nós termos idealizado o conceito, organizado o evento e sermos os promotores, não teríamos conseguido fazer absolutamente nada sem o apoio espectacular de todos os nossos patrocinadores. Desde a Prio, à Câmara Municipal de Torres Vedras, à Região do Oeste, à Noah Surf House, Corona, e também os nossos parceiros como a Sealand Santa Cruz, aos nossos Media Partners, ONFIRE, Surftotal, MegaHits, a todos os distribuidores e representantes das pranchas que nos emprestaram as softboards que são essenciais para este dia, a Despomar, a Atlantic West Surf Distribution, a Surfcloud, a Softdog Surf, queríamos dar uma palavra de agradecimento e dizer que foram essenciais para o sucesso destas duas edições.

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