O ano de 2017 está a ser muito positivo para o surf português a nível competitivo. Em praticamente todos os circuitos há atletas lusos a dar cartas, incluindo no Championship Tour, a elite do surf mundial, onde Frederico Morais já fez uma final e ocupa a 12º posição do ranking.

No circuito de ondas grandes, o Big Wave Tour, serão dois os representantes do nosso país, João de Macedo e António Silva, dois atirados surfistas da Praia Grande, prontos para dar cartas entre os big wave riders do circuito.

Também no QS masculino temos Vasco Ribeiro bem encaminhado para conseguir se juntar a Morais no próximo ano, tendo conseguido um resultado muito forte na primeira (e única até agora) etapa de 10.000 pontos do ano. No circuito feminino Teresa Bonvalot, Carol Henrique e Camilla Kemp mostram potencial de, mais cedo ou mais tarde, se colocarem no top10 e entrarem na disputa pela qualificação para o circuito feminino. E por falar em Teresa Bonvalot, a surfista de Cascais conquistou por antecipação o título Pro Junior Europeu, pelo segundo ano consecutivo.

No entanto, no circuito masculino, o sucesso não foi repetido. João Moreira ameaçou cedo no ano atacar uma das 4 vagas mas não conseguiu fazer o seu melhor surf e acabou no 12º lugar do ranking. Mais perto do fim do circuito Afonso Antunes começou a mostrar o seu potencial e conseguiu acabar no top10. Mas foi o tahitiano Kauli Vaast quem garantiu o título, seguido dos franceses Marco Mignot, Leo Paul Etienne e Theo Juliette que completaram o top4, garantindo assim as vagas no World Junior Championship da World Surf League, onde será disputado o título mundial. Na categoria feminina Ellie Turner que se junta a Teresa no etapa decisora do mais importante título para surfistas com 18 anos ou menos.

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