A SURFER Awards, anteriormente conhecida como SURFER Poll Awards, é um dos eventos mais antigos da história do surf. Com quase com tantos anos como a bíblia do Surf (SURFER Mag), este evento define quem são os surfistas mais populares do planeta há quase 50 anos.

Os vencedores deste concurso, definido pelo voto do público a nível global vão desde Phil Edwards, nos anos 60 passando por Shaun Tomson, Mark Richards, Curran, Carroll, Slater, Irons e agora, Florence. John John venceu em 2014 e desde aí não saiu mais da primeira posição, substituindo Kelly Slater como o surfista mais reconhecido da actualidade.

Além de um campeão, também é definido um top10 onde mesmo muitos dos melhores surfistas competitivos de todos os tempos, ou mesmo free surfers, nunca conseguiram “furar”. Bons exemplos da dificuldade que é constar na lista do SURFER Awards é o facto dos surfistas brasileiros terem colocado entrado no top10 do Championship Tour logo no início dos anos 90 mas só recentemente, com a geração de Gabriel Medina, conseguiram entrar nesta lista da SURFER.

A Europa, tirando Martin Potter (que nasceu e cresceu na África do Sul e mais tarde emigrou para a Austrália mas competiu pela Grã-Bretanha), também raramente tinha marcado presença mas tudo mudou em 2017. Isto porque o português Frederico Morais entrou directamente para o top4!

Frederico ficou atrás de John John, Kelly Slater e Jordy Smith mas à frente de Dane Reynolds, Gabriel Medina, Jack Freestone, Julian Wilson, Mason Ho e Filipe Toledo. Este resultado é histórico para o surf português, mostrando a força e expressão que já tem a nível mundial.

Este acontecimento, que coloca Frederico Morais como o 4º surfista mais popular do planeta, não é uma surpresa para a ONFIRE. Em Outubro passado, quando colocamos uma notícia a desafiar o publico português a votar no nosso top do Championship Tour, verificamos que o “post” se tornou viral, com centenas de partilhas e vários milhares de ligações a sairem entre o site da ONFIRE e a secção da SURFER Mag onde se podia votar, através de um link na notícia. Apesar disso sabiamos que estavamos a “competir” com as grandes nações do surf, como os EUA, Austrália, Brasil, África do Sul, França e muitas mais. Mesmo assim o apoio da comunidade surfista portuguesa conseguiu quebrar barreiras antigas e colocar-se ao lado dos países com mais tradição no surf!

Frederico ainda não acabou o seu ano competitivo, estando ainda a um passo de conseguir o título de rookie do ano, algo também inédito para a Europa mas, uma coisa é certa, o ano de 2017 nunca mais será esquecido pelo surf português!

Podes ver o artigo completo sobre o SURFER Awards, AQUI!

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