Apesar de ter dois resultados bons a contar para o ranking, 5º lugar em Bells Beach e 9º em Jeffreys Bay, o ano de 2018 não está a correr tão bem como o anterior para Frederico Morais. A certa altura o surfista de Cascais chegou a ocupar a 15º posição do ranking, mas desde aí já teve alguns altos e baixos.

Antes da etapa sul africana o português chegou a estar em 21º lugar, recuperando aí alguns lugares mas nas etapas seguintes, Teahupoo onde ficou em 13º e agora o Surf Ranch Pro, onde terminou em 25º lugar, acabou por descer duas posições em cada uma das etapas, ficando agora no limite do cut, o 22º lugar.

Em três runs Frederico surfou 6 ondas, não conseguindo melhor que 6.1 e 6.3 pontos nas suas duas melhores. Kikas ficou a 1.08 pontos de assegurar um 13º lugar e a 2.76 de assegurar um 9º lugar, posições que o teriam deixado numa posição ligeiramente mais confortável. Para ajudar a complicar a sua situação, os dois surfistas que ocupavam as duas posições seguintes antes desta etapa, Sebastian Zietz e Yago Dora, conseguiram bons resultados, mais especificamente 5º e 9º lugares, o que justifica a sua descida no ranking.

Logo atrás de si, em 23º lugar, está o rookie brasileiro, Tomás Hermes que, apesar de tudo, ainda está quase 2.000 pontos atrás de Morais. No entanto a sua posição neste momento é frágil, tendo já dois 25ºs como descartes, o que significa que se perder novamente no round 2 essa já ficará a contar no seu ranking final.

Faltando três etapas, França, Portugal e Havai, o surfista de Cascais fica com pouca margem de erro, e precisa pontuar. no mínimo, 9ºs lugares nas duas próximas etapas para não chegar a Pipe, onde nunca passou uma bateria, a precisar de um resultado sólido. No entanto não há dúvidas que Frederico tem potencial para dar a volta ao seu ano, e terminar bastante mais alto no ranking de 2018.

Já o título mundial passou a ser uma disputa a três, Filipe Toledo, Gabriel Medina e Julian Wilson já que Ítalo Ferreira “tropeçou” novamente e assim fez o seu quarto 13º do ano. Medina recuperou cerca de 2.200 pontos para o líder nesta etapa e quase 4.000 na anterior. Mesmo assim Toledo ainda leva uma vantagem de 4.100 pontos sobre Gabriel e 12.660 sobre Julian. As duas provas que se seguem já foram vencidas por Medina que, em 2017, até as venceu de seguida. Filipe já venceu em Portugal e Julian em Pipe, o que faz desta disputa uma das mais equilibradas e interessantes dos últimos anos.

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