O controlo e fiscalização das escolas de surf é algo regularmente debatido, já que em certas zonas do país se assistiu a um crescimento desmedido das mesmas.

São muitas as ocasiões em que o número de escolas que estão dentro de água em simultâneo ultrapassam a quantidade que se pode considerar aceitável, o que chega a colocar em perigo tanto os alunos como os restantes praticantes.

Também se estima que muitas escolas não estão em cumprimento da lei tanto a nível fiscal como de licenciamento mas até hoje tem havido poucas tentativas de fiscalização.

No entanto, no dia 2 de Agosto a Polícia Marítima fez isso mesmo, uma fiscalização às escolas que estavam em actividade na Costa da Caparica.

A seguinte informação foi disponibilizada na página de facebook “Autoridade Marítima Nacional“: “O Comando-local da Polícia Marítima de Lisboa realizou durante o dia 2 de agosto, uma ação de fiscalização dirigida às escolas de surf que desenvolvem a sua atividade nas praias da Costa de Caparica. Foram fiscalizadas 16 escolas, tendo 2 delas sido autuadas por falta de licenciamento e 1 por se encontrar em atividade em zona não autorizada.”

A ONFIRE entrou em contacto com uma das escolas inspecionadas, que nos informou que na Costa da Caparica este tipo de acções têm acontecido com regularidade e que “muitas vezes as PM já vem com os “trabalhos de casa” feitos, ou seja, já sabem quais são as escolas que estão dentro da lei e chegam a não interromper as aulas”.

Não há qualquer informação sobre a continuidade ou não deste tipo de fiscalização, mas muitos acreditam que o sistema adoptado actualmente para a criação e regulamentação de escolas de surf deveria ser revisto.

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