Dane Reynolds abandonou o WCT em 2011, não deixando claro se um dia iria regressar. A melhor análise que se podia fazer do seu comunicado era que, como Bruce Irons uns anos antes, o retorno era, no mínimo, improvável!

Mas o público gosta de o ver em competição e os seus patrocinadores sabem disso, por isso os wildcards para grandes eventos (WCT e Prime) têm “pingado” ao longo dos anos. O seu melhor momento como wildcard foi em 2012, quando chegou à final do Quiksilver Pro France, acabando por perder para Kelly Slater.

Desde aí as suas prestações em competição têm sido bastante pobres, com destaque para a primeira etapa do ano. Depois de ser eliminado no round 2 Dane comentou numa entrevista pós-heat que estava a negociar alguns wildcards com a WSL, mas que depois desse heat já não estava à espera que lhe fossem atribuídos outros convites.

Mas a WSL deu-lhe outra oportunidade, e quem pagou por isso foi o líder do ranking. No Fiji Pro Adriano de Souza tinha Reynolds pela frente no round 3 e o norte-americano não lhe deu qualquer hipótese de avançar. Com o resultado e a nova regra, em que os wildcards mantêm os seus pontos no WCT, Dane ocupa neste momento a 34º posição do ranking e recebeu mais um wildcard, desta vez para competir em Jeffreys Bay. Adriano de Souza será novamente o seu adversário, e o confronto poderá influenciar a disputa pelo título.

Um pouco mais acima no ranking, na 32º posição, está outro wildcard Jay Davies. O australiano ficou em 5º lugar em Margaret River e perdeu no round 2 em Fiji, mas é também um candidato à qualificação via wildcards. O seu nome ainda não está no heat draw, mas qualquer ausência de última hora poderá dar-lhe esse privilégio.

Jeremy Flores e os outros recentes lesionados ainda estão na grelha de heats, mas poderão desaparecer de um momento para o outro, principalmente o francês que teve um acidente recentemente enquanto surfava na Indonésia.

O outro wildcard já garantido neste evento é o sul africano vencedor dos trials, Slade Prestwich. Com um surf muito ao estilo de Dane, Slade ainda não mostrou ao mundo todo o seu potencial, e terá nesta onda que tão bem conhece a sua grande oportunidade.

O J-Bay Open começa a 8 de Julho, podes acompanhar tudo em directo AQUI!

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