Até à prova de Margaret River do WWCT, a disputa pelo título estava focada em dois nomes, Carissa Moore e Stephanie Gilmore. A havaiana já contava com uma liderança forte, tendo vencido as duas etapas enquanto que Stephanie foi segunda classificada.

Mas cedo na prova ficou patente que Carissa iria aumentar bastante a sua liderança pois Gilmore lesionou-se e terminou a prova em 9º lugar. Ao chegar à final a bicampeã mundial colocou-se numa excelente situação para ficar com uma liderança absurda mas acabou por ganhar uma nova oposição ao título na pessoa de Courtney Conlogue.

O mar rondava os 2 metros no pico principal mas o forte offshore não facilitou o trabalho das melhores surfistas do mundo. Nesta etapa o factor peso jogou a favor de Moore, já que é um pouco mais “forte” que as restantes competidoras do tour e usou tudo o que tinha para conseguir grandes manobras nas direitas de Margaret.

Mas do outro lado da grelha vinha a imprevisível Conlogue, a única surfista que de fora do top4 dos últimos anos que tem potencial para conseguir o título mundial. Em 2014 Courtney chorou de frustração quando se lesionou e percebeu que iria faltar a uma etapa onde é muito forte, Margaret River, uma localização onde venceu diversas vezes quando o campeonato fazia parte do WQS. A recuperação foi lenta mas na sua primeira etapa de volta ao tour, ainda em 2014 conseguiu um lugar na final, provando que continuava a ser uma ameaça.

Nesta final a californiana não deu hipóteses a Carissa, surfando secções mais críticas com manobras mais abusadas, nomeadamente o seu snap layback, uma manobra que a número um do ranking também domina mas que nesta etapa não conseguiu soltar tão bem como a sua adversária. No fim Moore precisava de uma nota de 8.4 mas não conseguiu apanhar ondas que tivessem potencial e acabou por perder.

A prova masculina estava em stand by para começar a qualquer momento mas acabou por não avançar. Acompanha o call no próximo dia de prova em directo AQUI!

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