Pode ser um tema tabu, mas o que é certo é que, por mais que a comunidade surfistica se preocupe com o ambiente e esteja ligada a iniciativas como limpezas de praias e não só, o nosso desporto acaba por não ter grande sustentabilidade ambiental.

Muitas marcas têm, ao longo dos anos, procurado cada vez mais desenvolver produtos com matéria prima reciclável, mas o produto mais necessário e obrigatório para a prática deste desporto, as pranchas de surf, está muito longe de poder ser considerado amigo do ambiente. Ainda não há no horizonte uma solução clara para este problema, que poderá passar mais por um menor consumismo que por uma mudança nos materiais, mas, cada vez mais, começam a haver opções para quem realmente se preocupa com este tema.

O shaper de São Francisco, Califórnia, Danny Hess, um nome praticamente desconhecido no shape mundial, foi recentemente “alvo” de alguma atenção pela Bloomberg, uma empresa de media (entre outras áreas) com um seguimento muito forte em canais como o youtube. As pranchas de Danny são todas feitas de madeira mas custam cerca de 1.850 euros e a performance das mesmas poderá ficar um pouco atrás das pranchas das pranchas normais. Mesmo assim, a procura tem sido muito grande nos EUA e o conceito poderá tornar-se mais comum no resto do mundo. Será o futuro das nossas “ferramentas”?

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