Por mais tabu que um tema seja, quando acontece uma desgraça tudo muda. Foi o que se passou no seio da ASP em relação ao consumo de drogas, uma prática que, infelizmente, está muito ligada às raízes do nosso desporto.
Quando Andy Irons faleceu, a 2 de Novembro de 2010, muitos sentiram que esta morte podia ter sido evitada se tivesse havido mais controlo. A própria ASP acabou por dar um passo à frente e introduziu o controle antidoping em 2011 mas, segundo Slater, apenas foi testado na primeira etapa de 2012 e nunca mais ouviu falar sobre o assunto.
Em entrevista ao CourierMail, um conhecido website de notícias australiano, Kelly Slater abriu o jogo sobre a relação que o surf tem com as drogas. O 11x campeão do mundo apesar de nunca ter verbalizado muito sobre o assunto, é claramente contra o uso de drogas, sejam recreacionais ou para melhorar o desempenho na água.
Kelly comentou que não existem drogas que melhorem o desempenho de um surfista na água, mas que existe um grande problema de uso de drogas recreacionais. No entanto, Slater diz não acreditar que o antidoping ajudaria os “regulares” a abandonar o uso.
O norte-americano citou ainda um comentário feito pelo ex-vice campeão do mundo, Gary Elkerton, no seu recentemente lançado livro “Kong – The Life & Times of a Surfing Legend”. No livro, “Kong” comentava que o teste antidoping poderia ter salvo a vida a um amigo de Slater, o 3x campeão do mundo Andy Irons. Mas para Slater, essa pressão para mudar poderia ter acabado com a sua vida mais cedo.
Para terminar, KS acabou com o mistério dos seus planos para o circuito em 2013, dizendo que o 12º título é um objectivo para este ano! Podes ler a reportagem na integra AQUI!
Comentários