Durante muitos anos o fabrico de pranchas mudou pouco. Desde a altura em que as pranchas passaram a ser feitas através de blocos de poliuretano revestidos de fibra de vidro o processo manteve-se praticamente inalterado até há cerca de 15/20 anos atrás.

Os shapes foram “refinados”, o número de quilhas também foi mudando consoante as épocas e os material foi melhorando, mas manteve sempre as mesmas bases. Depois apareceram as novas tecnologias como a Surftech, Salomon, Firewire, Superflex, e outras com pouco sucesso, mas o mercado continua a ser dominado pelo mesmo tipo de pranchas há várias décadas.

Talvez a maior inovação dos últimos 15 anos tenha mesmo sido a introdução de quilhas removíveis, que vieram tornar-se standard na indústria e num só “cajadada” facilitaram o modo como as pranchas são transportadas e o seu comportamento dentro de água. Através da mudança de quilhas qualquer surfista pode ter um aproveitamento diferente consoante o tipo de mar que vai enfrentar, ao contrário das quilhas fixas que não tinham essa opção.

De tempos em tempos aparece algo que não parece fazer sentido nenhum e recentemente apareceu no mercado mais uma curiosa inovação que ainda é difícil perceber em que categoria vai cair. A marca “Shapeshifter” aplicou o conceito das quilhas removíveis mas enquadrou-o no tail da prancha.

O tipo de tail que uma prancha tem influência muito o tipo de surf que um praticante faz e esta marca criou tails removíveis e adaptáveis a qualquer tipo de condições. Diamond, swallow, squash, round pin e dois tails assimétricos são as opções que a Shapeshifter disponibiliza mas, apesar de já haver muita curiosidade à volta deste conceito ainda não há imagens deste produto na água! Será que “pega”?

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