Na sua longa carreira como surfista profissional Tiago Pires apenas se sagrou Campeão Nacional Open uma vez, no ano de 2002. Quando ainda era júnior o futuro membro do WCT disputou o título várias vezes mas optou por apostar no circuito mundial antes de conseguir o título nacional pois, apesar de ainda não ter acabado na frente na Liga da altura, já não tinha nada a provar em Portugal.
No ano em que conseguiu o título apenas se realizaram duas etapas, ambas vencidas pelo surfista da Ericeira. Foi a única vez em muitos anos que Saca fez todas as etapas do circuito o que explica o facto de ser um título isolado. E, depois de provar tudo o que tinha a provar a nível internacional, Tiago está de volta, o que acrescenta muito prestigio à Liga MOCHE.
Como seria de esperar Tiago Pires lidera o circuito, com duas finais, uma vitória e um segundo lugar. Os seus principais adversários são os dois “príncipes” na hierarquia do surf português, dois fortes pretendentes ao estatuto de melhor surfista do país, neste momento ainda ocupado pelo “rei do surf nacional”, Tiago Pires.
Frederico Morais ocupa a segunda posição, com um 1º lugar e um 3º. Graças à vitória na última etapa a diferença entre os dois é muito pequena e está nas mãos do surfista de Cascais a possibilidade de subir ao topo do ranking, se conseguir resultados melhores que Tiago nas próximas etapas.
Logo de seguida está o outro grande candidato ao título, Vasco Ribeiro. Finalista na primeira etapa, Ribeiro foi traído pelas condições no último dia de prova do Allianz Caparica Pro, ficando sem oportunidade de superar Pedro Henrique no seu heat dos quartos de final man-on-man e Tiago Pires no ranking.
É seguro dizer que o título da Liga MOCHE de 2015 será disputado com resultados a partir dos quartos de final man-on-man e mesmo tendo em conta que apenas contam 4 em 5 etapas, quem ainda não contar já com pelo menos um 5º lugar dificilmente ainda estará nesta disputa.
A Vasco Ribeiro segue-se Tomás Fernandes que conta com 3ª e 9ª colocações, e caso substitua o seu pior resultado por pontuações fortes poderá disputar o primeiro lugar. Também Filipe Jervis, Gony Zubizarreta e Marlon Lipke, os três empatados em 5º lugar com duas presenças cada nos quartos de final, estão bem ao alcance da liderança mas já têm que começar a pensar em vencer etapas se querem subir pois os seus resultados são apenas bons back ups.
Também Zé Ferreira, Pedro Henrique e Francisco Alves já contam com um resultado sólido cada e caso não falhem mais poderão vir a ser players na disputa final. Mas, neste momento, a disputa ainda só tem três nomes, Tiago, Frederico e Vasco e os adversários que ambicionarem lutar pela primeira posição terão de “crescer” bastante nas próximas etapas.
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Na categoria feminina é Teresa Bonvalot quem lidera o ranking, com uma vitória e um segundo lugar. Logo de seguida está Carol Henrique e que já conta 2º e 3º lugares mas é Camila Kemp, a vencedora da etapa da Caparica, quem neste momento se posiciona como maior adversária de Teresa no que toca à revalidação do título da Liga MOCHE.
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A próxima etapa será o Sumol Porto Pro, realizado na Porto entre 22 e 24 de Maio.
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