Aqui ficam umas palavras do nosso orgulho nacional sobre a sua prestação em águas havaianas!

Como todos sabemos, Frederico Morais teve uma prestação brilhante no último Prime do ano, o Vans World Cup of Surfing, onde conseguiu um excelente quarto lugar, ficando apenas atrás de Ezekial Lau (o vencedor), Damien Hobgood (2ª) e Raoni Monteiro (3º).

Além do resultado em si, o surfista do Guincho ganhou muito mais pois é agora um surfista reconhecido nos quatro cantos do mundo, o que em muito ajudou o facto deste ano Sunset ter mostrado todas as suas caras. Desde ondas fun e manobráveis a um dia extremamente gigante – e onde Morais surfou pela primeira vez com uma prancha acima dos 7 pés – este campeonato viu todas as possíveis condições e, o mais importante, Morais mostrou o seu gigante surf em todas elas.

Como não poderia deixar de ser, tínhamos de saber como Frederico Morais viveu este último dia, assim como o campeonato, e fizemos-lhe umas perguntinhas rápidas, pois sabiamos que nesse dia tinha um centena de email com entrevistas para responder.

Aqui fica o que Morais tem a dizer sobre a sua prestação e o seu resultado!

Kikas, antes de tudo parabéns!!! Diz-nos, como foi este último dia para ti?
Foi inacreditável. Foi uma semana óptima para mim!

Olhando para toda a tua prestação, parecia que surfavas Sunset a vida inteira! A que se deveu esse à vontade tão grande?
Estava muito motivado para este campeonato e a acreditar que era possível fazer um grande resultado em Sunset, e com a ajuda e os conselhos do meu treinador (Richard “Dog” Marsh) acabei por me sentir muito à vontade dentro de água.

Venceste John John FLorence por três vezes e foste um dos responsáveis pela sua eliminação. Trocaram algumas palavras durante o dia?
Apenas no primeiro heat: “Boa sorte!“, e na eliminação dele pedi-lhe desculpa pela marcação no final e ele respondeu: “No worries all good.

Em relação à tua disputa contra Wiglloy Dantas no round 32, achas que a decisão do júri foi correcta?
No dia anterior houve uma situação semelhante que não foi assinalada interferência, por isso acho que podia voltar a não ser mas que se fosse tanto podia ser para um lado como para o outro. Mas achei que devia arriscar.

Qual a tua estratégia para a final?
Sabia que precisava de um bom score! Chega a uma altura que não há estratégia, apenas apanhar a melhor onda e surfar o nosso melhor.

Foste Rookie of the Year da Triple Crown. O que isso signfica para ti?
É uma honra enorme ser coroado Rookie of the Year, é um prémio muito prestigiante! Sentir que sou reconhecido e respeitado como surfista no Hawai, no meu primeiro ano sénior… É fantástico! Não podia ter acabado melhor o ano.

Depois deste resultado histórico, voltamos a fazer-te a pergunta: há alguma possibilidade de teres wildcard para o Billabong Pipemasters?
Ainda não sei de nada mas era de sonho.

Como foi a reacção dos competidores e locais à tua performance?
Todos me deram os parabéns, nenhum deles estava à espera e o melhor é que acho que deixei o meu nome com muito impacto no surf mundial depois deste campeonato.

Tens noção que Portugal em peso ficou acordado até às 2:30 da manhã para te apoiar? Queres deixar alguma mensagem/agradecimento?
Os portugueses têm vindo a ser surreais. O apoio que sinto deles é fora do normal, as mensagens, tudo. Não podia pedir mais, sei que tenho Portugal comigo e isso é uma honra.

 

 

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