Não foi preciso vencer a Liga MOCHE para 2013 ter sido o melhor ano da carreira de Frederico Morais, mas acabou por ser mais uma confirmação da excelente fase que atravessa. A sua passagem pelo circuito foi impressionante e apenas um deslize em Ribeira D’Ilhas impediu que vencesse por antecipação.
Na primeira etapa encontrou mais dificuldades nas condições do que nos outros adversários e mesmo não tendo vencido mostrou muito surf. As duas finais que venceu, no Porto e em Peniche, foram dois dos melhores heats que se viu todo o ano. Na primeira conseguiu bater o seu eterno rival/amigo Vasco Ribeiro num duelo de gigantes enquanto que na segunda disparou na liderança com uma impressionante nota 10.
A partir daí o “estrago” estava feito e na última etapa apenas teve de gerir a sua grande forma física para garantir este título inédito na sua carreira. No entanto os seus melhores momentos foram no WCT de Portugal, onde bateu Kelly Slater, e no WQS de Sunset, onde repetiu o feito de Tiago Pires ao chegar à final e garantir o prémio de rookie do ano da Vans Triple Crown of Surfing.
O surf de rail que apresenta de frontside, juntamente com a verticalidade das suas pauladas de backside e o surf progressivo que faz parte do seu repertório (para ambos os lados), fazem dele o mais completo surfista português da actualidade, excluindo talvez, Tiago Pires.
O que esperar de Frederico Morais em 2014:
Talvez não se veja uma repetição do que fez na Liga MOCHE pois deverá estar mais ocupado a “escalar” o ranking do WQS.
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