Portugal conheceu, durante o primeiro mês deste novo confinamento, medidas muito duras em relação à prática do Surf.
Press release:
Enquanto desporto individual e de ar livre, o Surf representa ínfimas probabilidades de contágio. A forma como a nossa comunidade foi privada do mar gerou uma onda generalizada de frustração. Esta frustração foi agravada pelo facto de muitos praticantes, ao tentarem surfar nas suas áreas de residência, acabarem confrontados por forças policiais e medidas coercivas tão severas que, legitimamente, se interrogaram sobre os fundamentos legais destas ações.
Com a tensão instalada entre a comunidade Surfista, algumas entidades municipais e as forças da ordem, a boa imagem e reputação do Surf português acabou por ser afetada. Na POLEN, sentimos na pele esta privação do mar e do Surf e, estando localizados no epicentro deste problema, tudo fizemos para mitigar o risco de contágio, antecipando serenamente o dia em que pudéssemos voltar ao mar.
Não obstante este tumulto, a generalidade da comunidade Surfista demonstrou paciência e diplomacia no contacto com as autoridades e, conscientes da importância de evitar a propagação do vírus, procurámos sempre apresentar soluções concretas para viabilizar o regresso ao mar e ao Surf.
Resultado destes esforços, os municípios -palco das maiores polémicas- acabaram por levantar a proibição de surfar. Trata-se de uma vitória para todos os envolvidos, autarquias, forças da ordem e surfistas, da qual devemos tirar ensinamentos para o futuro.
Com respeito pelos outros e pelo mar, e em total segurança, let the good times roll.
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