A Federação Portuguesa de Surf, em parceria com a ONG Médicos do Mundo e apoio técnico da comissão médica do IPDJ, redigiu um Guia de Boas Práticas dirigido aos Clubes e Escolas associados com vista a um regresso seguro à plena atividade, em contexto de pandemia, já dia 18 de Maio.

“Com o regresso do surfing às nossas praias, impõe-se agora o regresso da atividade das entidades que ensinam e divulgam de forma profissional as disciplinas tuteladas pela FPS, pelo que nos preocupámos, face a alguma natural ansiedade por parte dos agentes económicos, em orientar um processo que se quer o mais ordeiro e seguro possível”, diz João Aranha, presidente da Federação Portuguesa de Surf.

A redação do documento que agora divulgamos só foi possível pela associação com a ONG Médicos do Mundo mais a participação ativa do responsável clínico da FPS, Alberto Prata e de António Pedro Sá Leal da Associação Surf Social Wave.

Neste documento estão regulamentados todos os aspetos práticos da atividade das escolas, sejam elas de clubes ou privadas, e que compreende todos os procedimentos envolvidos, desde o transporte para a praia, o equipamento (utilização e desinfeção), e a própria presença na água e o regresso.

Estão previstas ações de formação online, ministradas pelos Médicos do Mundo para os associados da FPS onde os inscritos terão direito a um certificado e um Selo de participação.

Quanto a datas para o efetivo regresso à atividade, a FPS preconiza o dia 18 de Maio apesar de existirem algumas interpretações na lei que poderiam permitir o regresso imediato e altamente condicionado à atividade.

“Não é seguro e é até contraproducente permitir o regresso ao ensino do surfing nestas circunstâncias e é por isso que a Federação se mantém inabalável ao recomendar, para já, o cumprimento do estabelecido no recente Decreto-Lei, nas praias abertas aos nossos desportos, esperando que no próximo dia 18 se possam retomar as atividades”, afirma João Aranha.

Podes descarregar o manual AQUI!

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