A nova ASP, brevemente WSL, está a quebrar com muitos dos costumes do passado. Esta nova e mais eficiente entidade mostrou em 2014 que pretende ir mais longe e tem estado a analisar muitos pormenores que no passado passavam despercebidos.
Em alguns casos, como o do WQS, a grande mudança é a denominação pois as etapas do circuito de qualificação passam a ter os seguintes nomes:
– Etapas de 1 estrela passam a chamar-se “QS1000”;
– Etapas de duas e três estrelas passam a chamar-se “QS1500”;
– Etapas de quatro e cinco estrelas passam a chamar-se “QS3000”;
– Etapas de seis estrelas passam a chamar-se “QS6000”;
– Etapas Prime estrelas passam a chamar-se “QS10000”;
O que significa que em vez de haver 7 escalões no circuito de qualificação (1 a 6 estrelas + Prime) haverá apenas 5, e os pontos serão adaptados a esta realidade. Além disso haverá um campeão regional em cada zona, como tem acontecido na Europa no passado, mas este será atribuído ao melhor rankeado de cada zona. As regiões serão as seguintes: África, Austrália, Europa, Havai, Japão, América do Norte e America do Sul.
Mas a mudança que nos parece mais sgnificantes será na disputa pelo título mundial júnior. Este título existe desde 1998 e já coroou grandes surfistas como Andy Irons, Joel Parkinson, Adriano de Souza, Gabriel Medina e, recentemente, Vasco Ribeiro. Até agora o título tem sido disputado entre os surfistas com 20 anos ou menos mas a categoria irá passar para sub18, ou seja, surfistas com 18 anos ou menos.
Esta regra entrará em vigor em 2016 o que signfica que para surfistas como Miguel Blanco, que teria em 2015 a sua útima hipótese de conquistar o título mundial júnior, nada muda. Já surfistas como Tomás Fernandes, um ano mais novo que Blanco, terão de dar o seu melhor em 2015 pois em 2016 só surfistas com 18 anos ou menos poderão disputar!
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