Foram hoje apresentadas as novidades para o mais importante circuito de surf em Portugal, a Liga MEO Surf. Este ano com um foco especial na sustentabilidade ambiental, a Liga MEO Surf traz de volta os melhores surfistas do país, para competirem cinco etapas em algumas das mais icónicas ondas de Portugal – Figueira da Foz, Ericeira, Porto/Matosinhos, Praia Grande e Carcavelos/Guincho.
Com novo foco nos oceanos, na preservação da orla costeira e na promoção de uma melhor consciência ecológica, 2018 será o ano em que a Liga MEO Surf abraçará de forma ainda mais incondicional a sustentabilidade ambiental que é característica intrínseca tanto do surf como dos surfistas em geral.
O lançamento da Liga MEO Surf contou com duas figuras de relevo do actual panorama do surf nacional, ambos surfistas dedicados, cada um representando uma camada etária que estará presente na edição de 2018 desta prova. Foram deixadas mensagens de esperança, de motivação e de crença num futuro melhor,mais sustentável, num desporto que tem os olhos postos no futuro:
“O surf em Portugal, neste momento, tem um papel de enorme relevância, não apenas pelo lado desportivo, mas também pelo público que o pratica e pela forma com o o pratica. Com isto vem a responsabilidade de sermos uma plataforma privilegiada para dar o exemplo às muitas pessoas que fazem surf e que gostam do surf. Nós, enquanto surfistas, temos a responsabilidade e o dever de sermos os guardiões daquele que é o nosso principal recurso, o mar. Através da Liga MEO Surf temos um palco para pôr em prática algumas das ideias que realmente gostávamos de ver realizadas para a defesa dos oceanos”, explica Zé Ferreira, vice-campeão nacional de 2016.
“Gosto de participar na Liga MEO Surf porque acho que é o melhor circuito que há em Portugal, com os melhores surfistas do país e que é visto por muita gente que gosta do surf. O meu objetivo é começar já a competir com esses surfistas pois é uma grande experiência para a minha idade, e assim, tenho a oportunidade de melhorar o meu surf. No MOCHE Groms Cup gostava de ganhar todas as etapas”,explicou Santiago Graça, de 13anos,um dos mais jovens talentos da Liga MEO Surf.
Também Tiago Pires deixou uma mensagem de apoio à Liga MEO Surf, referindo: “Penso que o futuro do surf em Portugal é algo que está muito bem encaminhado! A nível competitivo, com estas gerações de surfistas que têm surgido – começando no Kikas (Frederico Morais) e no Vasco (Ribeiro) ou na Teresa (Bonvalot), e continuando no Afonso Antunes, por exemplo. Também o está a nível estrutural, com cada vez mais qualidade nos campeonatos que se organizam, a come~ar pela Liga MEO Surf, que é um exemplo a nível mundial quando se fala de competições nacionais, ou todas as provas internacionais que por cá se realizam. Acho que o terceiro lado deste triângulo é algo que já existe mas que tem de ser mantido – as nossas praias, o nosso mar – somos uns privilegiados, mas temos de saber manter, cuidar e preservar o que de melhor temos, o que sustenta tudo isto” afirmou Tiago Pires, ícone do surf português e vencedor do Allianz Ericeira Pro em 2017.
Segundo João Epifânio, CSO B2C da Altice Portugal, “a Liga MEO Surf 2018 vem marcar o oitavo ano em que as marcas da Altice Portugal assumem o naming desta competição que define os campeões nacionais de surf. E este ano trazemos para o projeto uma associação de peso – a Fundação PT. A sua vertente de responsabilidade social/sustentabilidade vai ser da maior importância no apoio e desenvolvimento, junto das comunidades mais jovens, das várias ações de limpeza de praias e de sensibilização ambiental para a problemática do plástico nos oceanos”.
“Outra estreia é a transmissão pela primeira vez, na íntegra e em Alta Definição, de todas as provas da Liga num canal de TV, o MCS Extreme, o canal de action sports do grupo Altice. Tal só é possível pelo MEO voltar a disponibilizar toda a capacidade da sua fibra ótica de última geração nas várias praias da competição. Em 2018 voltamos a repetir as ações de maior sucesso do ano passado, como a atribuição ao Campeão Nacional de Surf do tão desejado wildcard para o MEO Rip Curl Pro, em Peniche. Também a aposta nos mais novos volta às praias nacionais com o MOCHE Groms Cup, um desafio por etapa para 12 surfistas sub-16, em quadro misto masculino e feminino”.
O calendário da Liga MEO Surf para 2018 é o seguinte:
1a etapa – 9 a 11 de Março – Allianz Figueira Pro
2a etapa – 13 a 15 de Abril – Allianz Ericeira Pro
3a etapa – 4 a 6 de Maio – Renault Porto Pro
4a etapa – 6 a 8 de Julho – Allianz Sintra Pro
5a etapa – 4 a 6 de Outubro – Bom Petisco Cascais Pro
Relativamente à premiação aos surfistas, o valor global mantém-se nos 90.000€, distribuídos entre a competição principal e os troféus paralelos da Liga, nomeadamente, a Allianz Triple Crown, que já vai na sua quarta edição com um cheque anual de 6.000€, repartido entre vencedor masculino e feminino; a premiação da melhor manobra na Renault Expression Session e da Somersby Onda do Outro Mundo (ambos com 2.500€ anuais); os Municípios da Figueira da Foz, Mafra, Sintra e Cascais que continuarão a premiar os melhores surfistas locais (com 1.500€ entre masculino e feminino); e ainda as MOCHE Groms Cup, uma iniciativa da Federação Portuguesa de Surf e da Associação Nacional de Surfistas, com uma bolsa desportiva global de 2.500€.
Para Francisco Rodrigues, Presidente da Associação Nacional de Surfistas: “o nosso maior compromisso é o desenvolvimento do Surf em Portugal, onde a Liga MEO Surf desempenha um papel basilar. As novidades de hoje reforçam a sua função desportiva a favor dos melhores surfistas nacionais acrescendo um plano de divulgação da modalidade muito sólido com especial enfoque na transmissão integral em televisão através do canal de TV MCS Extreme. Mais ainda, para além de querem os impactar os surfistas diretamente, assumimos hoje aqui o nosso empenho em também trabalhar com o demais agentes da modalidade em prol da sustentabilidade das nossas praias. Para o efeito, a agenda lateral à competição envolve ações dedicadas a fotógrafos, treinadores e juízes, e iniciativas no domínio da responsabilidade do Surf para com a sociedade, num plano de reinserção de crianças institucionalizadas e, no campo ambiental, com o especial suporte da Fundação PT. Queremos melhores surfistas. Queremos mais agentes ativos na modalidade. E queremos a sustentabilidade das ondas e das praias de Portugal”.
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