As provas QS 3.000 são subestimadas por muitos competidores, o que permite que outros aproveitem as pontuações para subir no ranking. Foi o caso de uma mão cheia de competidores, como Kiron Jabour e Yago Dora, que venceram as provas de Sunset e Maresias e juntaram valiosos pontos aos seus cinco melhores resultados. Mas não foram os únicos, Jesse Mendes, Miguel Pupo e Alex Ribeiro também fortaleceram as suas posições, enquanto que os portugueses desceram.

Já virtualmente qualificados para o tour estão dois surfistas novos, Seth Moniz e Peterson Crisanto, e um regressado, Ryan Callinan, mas praticamente todos os outros competidores com acesso às provas de Haleiwa e Sunset, ambas QS’s de 10.000 pontos, podem conseguir a qualificação.

Garantidos nessas provas estão Frederico Morais (45º no ranking QS e 21º do CT) e Vasco Ribeiro (24º no ranking QS), enquanto que Miguel Blanco (104º no ranking QS) encontra-se na a subir na lista de alternates e está neste momento em 5º lugar, o que lhe poderá também permitirá entrar na disputa por uma vaga no Championship Tour de 2019.

Neste momento, se o circuito acabasse hoje, estariam classificados para o CT de 2019 os competidores até ao 13º lugar do ranking QS, uma posição actualmente ocupada por Evan Geiselman já que três surfistas mais bem classificados, Kanoa Igarasgi, Griffin Colapinto e Mikey Wright são, para já, double qualifiers. Evan está no limite do “cut” neste momento, com 12.210 pontos mas, segundo as contas do “mago” da WSL, Al Hunt, a fasquia deverá chegar aos 17.000 pontos. .

O português que está mais perto de conseguir chegar a essa pontuação é Vasco Ribeiro, mas teria de conseguir mais 3.035 pontos para superar Geiselman. E se Al estiver correcto, e normalmente está, será algo como 7.825 pontos que precisa de fazer nas próximas etapas, tendo já em conta as pontuações que tem para descartar. No entanto Frederico Morais provou em 2016 que essa realidade é possível, é uma questão de concentração e sangue frio nas próximas provas.

Já Frederico Morais, caso precise de pontos do QS para se manter no tour, também irá necessitar de uma campanha havaiana avassaladora, como foi o caso da sua prestação em 2016. Por sua vez Miguel Blanco, que só tem resultados bastante baixos no seu top5, precisa de fazer finais em ambas as provas, caso tenha acesso, e mesmo isso poderá ser insuficiente. Já se viu antes “pequenos milagres”, como o de Dusty Payne em 2014, que fez 1º e 2º nas provas finais e conseguiu a vaga, mas terá de ser uma temporada extremamente inspirada!

O Hawaiian Pro começa a 12 de Novembro, acompanha tudo em directo AQUI!

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