São 13 os surfistas que já estão garantidos nos eventos do segundo semestre, e no Championship Tour de 2023.

Filipe Toledo, Kanoa Igarashi, John John Florence, Kelly Slater, Barron Mamiya, Italo Ferreira, Caio Ibelli, Ethan Ewing, Miguel Pupo, Seth Moniz, Callum Robson, Griffin Colapinto e Jack Robonson, neste momento, só têm um foco, acabar o ano no top5 do CT e disputar o título mundial no evento final pois a WSL já oficializou que os pontos que juntaram até agora são suficientes para se manterem dentro do cut. Isso significa que para os restantes surfistas a competir na etapa de Margaret River, quinta etapa do Championship Tour de 2022, a pressão será grande pois as vagas estão a escassear.

Ainda dentro do cut neste momento estão Jordy Smith e Kolohe Andino, empatados em 14º lugar, seguidos de dois goofies, Connor O’Leary e Nat Young, empatados em 16º, Jake Marshal e Samuel Pupo, em 18º, Jackson Baker, 20º, e, finalmente, Lucca Mesinas e Ezekiel Lau em 22º. Podemos até assumir que Jordy, Kolohe, Connor e Young já estão praticamente seguros, desde que escapem do round 2 em Margaret.

Frederico Morais encontra-se neste momento em 25º lugar, fora por três lugares, a 1425 pontos do cut. Os cenários são múltiplos mas podemos também assumir que menos que um 9º lugar não será suficiente para se manter no tour. A diferença de pontos de um 17º para um 9º é de 1990, o que significa que, se três dos quatro surfistas à sua frente terminarem em 17º e ele em 9º, conseguirá a vaga, mas isso nem sequer prevê a possibilidade de um surfista que está atrás de si no ranking, ou até o quem está empatado com ele, Leonardo Fioranti, lhe passe à frente com um resultado ainda melhor.

Mais seguro seria Morais conquistar, pelo menos, um 5º lugar, garantindo assim 4745 pontos e uma sólida subida no ranking. A etapa de Margaret River é uma das mais difíceis do tour, e Kikas tem como melhor resultado um 9º, conquistado em 2021, mas o que é certo é que o primeiro surfista nacional no top10 do Championship Tour já mostrou por diversas vezes que é um adversário perigoso quando está sob pressão, adaptando-se muito bem aos seus requisitos.

No pior dos cenários, caso fique de fora dos 22 primeiros depois desta etapa, Morais terá a oportunidade de recuperar a sua vaga nos eventos Challenger Series e voltar a competir entre a elite em 2023. Acompanha tudo em directo a partir do dia 24 de Maio AQUI!

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