2021 foi um ano de grandes mudanças para Gabriel Medina, e de grande sucesso. Recentemente o surfista brasileiro sagrou-se 3x campeão mundial, igualando o recorde de alguns dos maiores nomes neste desporto, Tom Curren, Andy Irons e Mick Fanning, ficando apenas atrás dos 4 títulos de Mark Richards e dos 11 de Kelly Slater.

Gabriel tinha passado toda a sua carreira, até este ano, com a família a “reboque”, com destaque para o seu padrasto e treinador Charles, a sua mãe, irmã, e muitas vezes uma entourage que chegava a passar as 20 pessoas como acompanhantes na área de competidores de alguns eventos.

Durante a pandemia Medina conheceu, envolveu-se e eventualmente casou com a modelo brasileira Yasmin Brunet, agora Yasmin Brunet Medina. Segundo informações relatada por diversos meios de comunicação brasileiros e não só, a relação não foi bem vista pela família, o deu origem a uma mudança grande na vida de todos já que Gabriel deixou de ter a família por perto nos eventos e Charles foi substituído como treinador, passando a focar-se na filha mais nova, Sophia.

Felizmente o sucesso continuou e o (então) 2x campeão mundial fez um ano de sonho, em 7 etapas realizadas, acompanhado pelo novo treinador, Andy King, Gabriel descartou um 5º e um 9º lugar, ficando a contar para o ranking com três segundos lugares e duas vitórias, acabando com uma liderança absurda sobe o segundo classificado. No evento final, que decidia o título mundial, o líder do ranking apenas teve que vencer duas baterias para conquistar o título de 2021, não deixando margem de dúvidas sobre quem é o melhor surfista da actualidade.

No entanto, pouco depois da vitória, “Gabe” deixou cair uma “bomba”, anunciando não oficialmente que poderia fazer um ano sabático em 2022. Em entrevista ao canal Lance!, o recém sagrado campeão falou num tom quase nostálgico sobre o seu tempo no tour, soltando frases como “consegui sair disso tudo com três títulos mundiais” e “era o meu maior sonho”, entre outras citações com tour no passado. Até que disse mesmo que precisava de parar de pensar só em competição, “dar um break”.

Mesmo assim, não é uma comunicação que podemos tomar como oficial, até porque este ano Medina pode “desligar” desde agora até Janeiro de 2022, o que lhe dá mais de 3 meses de descanso, tempo suficiente para voltar a ficar com o “bichinho” de competição de novo. Ou não…

 

 

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