O circuito de qualificação de 2018 chegou ao fim e o Championship Tour da WSL de 2019 já tem a sua lista de integrantes fechada. Fica a conhecer os surfistas do mais importante circuito de surf do mundo!

Nome: Ricardo Christie
Idade: 30
Local: Mahia, Nova Zelândia
Patrocínios: RVCA, Sticky Johnson Surf Wax, Opkix, Mercdes Benz, DHD Surfboards

 

 

Resultados em 2018: 3º lugar Hawaiian Pro (QS 10.000), 5º Lugar Ballito Pro (QS 10.000), 9º lugar EDP Billabong Pro Ericeira (QS 10.000), 25º lugar Vans World Cup of Surfing (QS 10.000), 17º lugar Burton Automotive Pro (QS 6.000)

O kiwi está de volta! Ricardo é apenas o segundo neozelandês a marcar presença no Championship Tour, depois de Maz Quinn no fim dos anos 90. O seu percurso no Championship Tour, não foi fácil pois ao fim de poucos anos no circuito de qualificação ficou sem patrocínios e teve que recorrer a uma campanha de crowd funding para manter o sonho vivo. A iniciativa correu bem e pouco depois também a RVCA apostou no seu talento, uma parceria que continua de boa saúde. Em 2014 conseguiu a qualificação para o tour do ano seguinte e apesar de ter terminado em 5º lugar no Oi Rio Pro em mais nenhuma etapa conseguiu passar do round 3 e no fim do ano voltou ao circuito QS.

O regresso ao Championship Tour foi feito mais pela consistência que por resultados muito expressivos. 5º em Ballito e 9º Ribeira D’Ilhas foi o que precisou para chegar ao Havai numa boa posição e quando fez final em Haleiwa ficou praticamente garantido. O seu surf de linha enquadra-se sempre bem em point breaks de direita, sejam eles mais pesados ou mais “moles” e esse foi o “segredo” do seu regresso.

O que se deve esperar de Ricardo Christie em 2019?
Com mais experiência que no seu ano de rookie e um seeding melhor, podemos esperar mais de Ricardo em 2019 que no seu ano de estreia. Mais uma vez os point breaks de direita serão o seu forte e terá de capitalizar bem nessas etapas. Faltavam-lhe, no passado, alguns momentos mais explosivos e mais competitividade em algumas condições, algo que deverá entretanto ter corrigido. Se o trabalho nestes 3 anos que esteve fora tiver sido feito nesse sentido, poderá até chegar ao top10 do circuito.

 

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